Casarios

Em meio a tantos, alguns casarios de Ouro Preto se destacam pela história das personalidades que neles habitaram. Muitos desses atualmente se tornaram sede de museus, outros, prédios de órgãos públicos, mas todos preservam a memória daqueles que fizeram história na antiga Vila Rica. Os casarios guardam objetos e arquivos pessoais de algumas dessas personalidades.


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Casa da Baronesa
Praça Tiradentes, s/nº, Centro. Entrada franca.
A Casa da Baronesa foi a residência de uma das mais ilustres famílias que se instalaram em Vila Rica: a família de Manoel Teixeira de Souza – Barão de Camargos. Foi doada à união em 1941. Atualmente é uma das sedes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Casa do Balanço
Largo Frei Vicente Botelho, 85, Antônio Dias.
Exemplar do século XVIII, a casa recebe esse nome por não possuir um apoio aparente. Seu corpo principal insinua-se para a rua, em forma de um balcão. É feita de madeira, alvenaria de pedras e tijolos, além de taipas de pilão e sebo. Segundo tradição, pertenceu ao pai de Aleijadinho.

Casa de Cláudio Manoel da Costa
Rua Carlos Tomás, 6, Antônio Dias.
Segundo a Secretaria de Patrimônio Histórico Artístico Nacional, pelo menos dois blocos principais da residência datam de meados do século XVIII. Já o terceiro seria uma construção anterior. Internamente, há um pátio retangular e, à esquerda, situa-se um jardim. Cláudio Manoel, depois de preso, teve sua casa tomada pelo governo português, tendo sido arrematada por Diogo Pereira de Vasconcelos. Posteriormente, serviu de moradia ao Presidente da Província, Bernardo Vasconcelos. Hoje, trata-se de uma residência particular.

Casa de Gonzaga
Rua Cláudio Manoel (antiga rua do Ouvidor), 61. Segunda a sexta, das 9h às 17h30. Entrada franca.
O poeta das liras “Marília de Dirceu” passou a residir nessa casa em 1788. Tomás Antônio Gonzaga era ouvidor (juiz) de Vila Rica e tomou posse em 1782. O casario, em estilo colonial, é do século XVIII. Era a sede da ouvidoria e teria sido o ponto de conspiração para a Inconfidência Mineira. Gonzaga faleceu em 1810. Atualmente, o casarão é sede da Secretaria de Cultura e Turismo e do Arquivo Público Municipal.

Casa de Pedro Aleixo
Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias.
A construção do século XVIII é um sobrado de dois pavimentos, localizada em uma das primeiras ruelas de Ouro Preto. A casa de fato pertenceu a família de Pedro Aleixo, porém foi doada por seu filho, o padre jesuíta José Carlos Brandi Aleixo, à Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Atualmente no imóvel, funciona a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade e a sede do Memorial do Presidente Pedro Aleixo.

Casa de Tiradentes
Rua São José, 132, Centro.
Nesse casario viveu Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Após sua morte em 1792, a casa foi destruída e teve sal jogado no terreno, para a “purificação” do lugar, conforme tratamento dado aos “traidores” da época. Atualmente, é sede da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária. Em seu interior, existe um busto do Tiradentes feito pelo escultor Bruno Giorgi, em homenagem ao mártir inconfidente.

Por: João Felipe Lolli, Lorena Silva, Maysa Souza, Rafael Camara, Renata Felício, Thalita Neves e Thiago Guimarães.


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