Chafarizes

Por possuir muitas nascentes e um lado artístico bem aprimorado, Ouro Preto é o cenário ideal para abrigar chafarizes. Considerados na região grandes obras de arte. Eles foram em sua maioria construídos entre o séc. XVIII e XIX. Atualmente,  não desempenham, essencialmente, a função de abastecimento. Representam a importância da comunidade a que pertenceram, a partir dos elementos ornamentais.


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Chafariz da Barra
Praça Professor Amadeu Barbosa, s/n°, Barra.
O chafariz, construído em argamassa, possui uma bacia circular com elementos ornamentais em forma de pétalas. Atualmente suas três bicas estão secas. Não há registros da data de construção do chafariz.

Chafariz do Caminho das Lajes
Rua Conselheiro Quintiliano, s/n°, Lajes.
O chafariz é parietal e possui um ângulo central que forma seu corpo. O histórico incompleto deste chafariz deixa seus registros escassos.

Chafariz dos Contos ou de São José
Praça Reinaldo Alves Brito, s/nº, Centro.
Construído em 1745, em estilo barroco genuinamente português, o Chafariz dos Contos é visto como o mais belo de Ouro Preto. Foi arrematado por João Domingues da Veiga. Possui uma inscrição latina que significa “Povo que vai beber, louva de boca cheia o Senado, porque tens sede e ele faz cessar a sede”.

Chafariz da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Antônio Dias
Rua Bernardo de Vasconcelos, s/nº, Antônio Dias.
Construído externamente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Antônio Dias, em dimensões pequenas. Apresenta elementos típicos do barroco, como as volutas, a concha e a cruz.

Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho
Largo Frei Vicente Botelho, s/nº, Antônio Dias.
Localizado junto ao simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho, o chafariz parietal é formado um quadro retangular de pedras. Com uma cruz em cimento no centro, o chafariz possui ainda dois muros de alvenaria ao seu lado.

Chafariz do Largo de Marília
Rua Bárbara Heliodora, esquina com rua Santa Efigênia, s/nº, Antônio Dias.
Construído em 1758 e atribuído a Manuel Francisco Lisboa. Recebeu esse nome por estar localizado junto ao lugar onde viveu Marília de Dirceu. A obra é tipicamente barroca, apresentando vários elementos que remetem ao estilo, por exemplo as conchas, volutas e folhas de acanto.

Chafariz do Passo de Antônio Dias
Rua São Francisco, esquina com rua Cláudio Manoel, s/nº, Antônio Dias, em frente ao Passo do Antônio Dias.
Construído em 1752, teve seu esboço feito no Senado. Recebeu esse nome por estar em frente ao Passo do Pretório.

Chafariz do Pilar
Praça Américo Lopes, s/n°, Pilar.
Não se conhece detalhes sobre a construção. Porém, sabe-se que depois de 19 de dezembro de 1848, o chafariz foi transferido do Padre Faria para o Largo da Matriz.
Com elementos característicos dos chafarizes, possui carrancas, tanque horizontal, pinhas laterais e duas carrancas com bicas.

Chafariz da Praça Tiradentes
Praça Tiradentes, s/nº, Centro.
Inaugurado em 02 de dezembro de 1846, compõe a fachada do Museu da Inconfidência, estando anexado em sua escadaria. Abriga um medalhão oval com inscrição do Império. Nas laterais, há guarnições e bacias retangulares de pedra aparelhada. No interior, encontram-se a taça artística em embasamentos.

Por: João Felipe Lolli, Lorena Silva, Maysa Souza, Rafael Camara, Renata Felício, Thalita Neves e Thiago Guimarães.

 

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