Pontes

O cenário barroco da cidade de Ouro Preto também abriga pontes que ressaltam a veia artística da cidade, bem como o potencial hídrico da região. Quase todas são observáveis de baixo onde se nota a técnica precisa e duradoura da cantaria, realizada com blocos de pedra, em geral quartizito, talhados para o encaixe perfeito dos lingotes de ferro, chamados gatos ou junção a base de cal.


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Ponte do Antônio Dias
Rua Santa Efigênia, s/nº, Antônio Dias.
Construída em 1757, sobre o córrego de Antônio de Dias, ela se destaca por suas características romanescas. Conhecida como “Ponte de Marília” ou “Ponte dos Suspiros”, é a terceira citada por Gonzaga. Ela está situada entre a praça de Antônio Dias e o Largo Marília de Dirceu.

Ponte da Barra
Rua Antônio Martins, s/nº, Barra.
Arrematada em 1806 por José Ferreira Santiago, a ponte teria sido destruída pela chuva em 1706. Assentada sobre o ribeirão do Funil, em pedra argamassada.Traz em sua história ligação à extração de pedras escuras que, examinadas pelo governador Arthur de Sá e Menezes, revelaram-se ser de ouro do mais puro quilate.

Ponte dos Contos
Rua São José, s/nº, Centro.
Construída em 1744, com pedra argamassada e um desenho vindo de Lisboa – Portugal, a Ponte dos Contos localiza-se na rua São José, ao lado da casa dos Contos.

Ponte do Palácio Velho
Rua Dom Silvério, s/nº, Antônio Dias.
Construída em alvenaria de pedra, a ponte que liga a Praça de Antônio Dias à Mina da Encardieira, localiza-se sobre o antigo córrego do Sobreira. Não há informações documentais sobre a data de construção.

Ponte do Pilar
Rua do Pilar, s/nº, Pilar.
Construída em 1757 por ordem do Senado de Vila Rica, a Ponte do Pilar localiza-se acima do córrego Xavier. Possui um único arco em pedra de cantaria, passeios em lajes de pedra e calçamento original tipo o doce pé-de-moleque.

Ponte do Rosário
Rua Bernardo Guimarães, s/nº, Rosário.
Foi construída em 1753 sobre o córrego do Caquende, é também conhecida como ponte do Rosário e foi o primeiro acesso citado por Gonzaga. Ela está situada em um local privilegiado, o que a tornou o ambiente preferido de pintores. Espaço onde se descortina o belo visual da cidade.

Por: João Felipe Lolli, Lorena Silva, Maysa Souza, Rafael Camara, Renata Felício, Thalita Neves e Thiago Guimarães.


 

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