Posted by admin On setembro - 23 - 2011

Por Isadora Rabello, Kael Ladislau e Marcelo Sena

O atentado de 11 de setembro de 2001 mobilizou todo o mundo e pôs em xeque a segurança mundial para o terrorismo. Dez anos depois, o assunto ainda repercute e pessoas, entre elas anônimos e personalidades de meio jornalísticos, tiram suas conclusões sobre o fato. O twitter é uma ferramenta de divulgação de notícias interessante no ponto de vista de propagação de acontecimentos e crítica: o usuário posta determinada matéria em link e, nos mesmos, 140 caracteres ainda pode comentar acerca.

Uma década após atentado às Torres Gêmeas em Nova Iorque, os usuários não deixaram de usar a rede social para postar/comentar o marco. Jornalistas de formação fomentam comentários mais analíticos, retrocedendo a década e traçando panoramas com esse período.

Os usuários ditos como comuns trataram do assunto de forma mais questionadora. Vários deles se perguntam se o atentado de 11 de setembro de 2001 teria sido maior do que o ataque a Hiroshima e Nagasaki. Algumas análises a respeito foram feitas em blogs.

Percebe-se nesta pesquisa pelo twitter o fator jornalístico empregado tanto pelos jornalistas e pelos usuários “comuns”. A diferença de análise empregado por cada grupo de usuários retoma ao velho debate do ser jornalístico. Enquanto os “verdadeiros” formadores de opinião, em sua maioria, deram um registro do que aconteceu há dez anos, os que “receberam” essa notícia questionaram o real valor do fato em comparação a outro tão marcante quanto.

Quem é jornalista? Em 140 caracteres esse mero questionamento pode não parecer fazer muito sentido, mas numa busca e compreensão de análises torna-se ponto de partida para a formação do jornalista do futuro. O entendimento do comum, do todo, torna uma compreensão do fato mais real. A comparação feita pelos usuários populares – se assim pode ser dito –, que ganhou repercussão e atenção do público via twitter, lembra que a vítima do 11 de setembro foi também o vilão de Hiroshima e Nagasaki, que matou tantos a mais que o atentado às Torres Gêmeas. Enquanto “os formadores” apenas retrata os EUA como a vítima de 10 anos atrás. Talvez a memória de cada um de nós seja curta, mas nada mais curta que 140 caracteres possam ajudar. E aos jornalistas do futuro, cabe a compreensão desses dois olhares percebidos pela rede social.

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