Posted by admin On setembro - 19 - 2011

Por: Bárbara Zdanowsky, Isadora Rabello, Kael Ladislau e Marcelo Sena

A área da educação, tanto local e quanto nacional, vem passando por crises com greves e paralisações há meses. O superior federal, através da UFOP, saiu há pouco de uma ameaça. Os professores reclamam do aumento para 10% do PIB nacional para a área. Tanto nas câmaras municipais e câmara de deputados, quanto no senado, fica a carência de projetos que visam à melhoria ou soluções para o ensino. Fatos relevantes para a vida dos moradores da região, uma vez que em Mariana e Ouro Preto estão presentes tanto o ensino básico/fundamental da rede estadual e o superior federal.

Os veículos de comunicação mais próximos à população marianense e ouropretana são os jornais e as rádios da região. Com eles, os moradores têm acesso mais fácil à informação local e proximidade maior com a produção das notícias veiculadas.

Como a população recebe informações tão importantes como as de educação? Esses veículos, tão próximos, formulam questões para uma análise crítica para a população?

Para compreender e tentar entender essas questões, a Rádio Mariana e o jornal O Tempo Dos Inconfidentes foram analisados durante uma semana para a estação marianense e em três edições do impresso. Foram observados nos dois veículos factualidade quanto à educação. Notas e fatos acerca do assunto foram encontrados nas páginas das publicações. Já na rádio, em alguns momentos eram veiculadas notícias nacionais, que pouco falavam sobre educação.

Nesta análise, sente-se falta da discussão. Em nenhum momento, percebeu-se nestas publicações, críticas ou argumentos acerca da educação, fato que pode deixar o leitor/ouvinte sem base para fundamentar sua própria opinião.

Dessa “omissão” ressalva-se a publicação da educadora Marly Moysés, na seção “Carta do Leitor”, no jornal O Tempo dos Inconfidentes. Na edição 69, a carta mostra sua indignação pelo desapreço e desinteresse “de governantes, da sociedade, da família, das organizações de classes, da mídia” pela educação.

Nota-se, então, a escassez de questionamento por parte dos meios de comunicação locais. A população busca em raros casos, como o da educadora marianense, uma análise crítica sobre um assunto tão importante como a educação.

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