O que acontece quando um jornalista se aventura no campo da história? E quando este jornalista escreve livros da área que se tornam best-sellers? Bom, com certeza isso não iria agradar muito aos profissionais da área da historiografia. E não agradou. Laurentino Gomes é esse jornalista. O paranaense é autor dos conhecidos livros “1808” e “1822”, que retratam, respectivamente, a fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil e o processo de independência brasileiro.

O jornalista e escritor Laurentino Gomes participou do Fórum das Letras deste ano. Na oportunidade, era praticamente inevitável que o tema “jornalista verso historiador” não viesse a tona. O autor disse que encara de maneira natural as críticas de alguns historiadores. “Para algumas pessoas, gera desconforto um jornalista escrever um livro de história que vira best-seller”, relatou

Mas qual seria a fórmula do sucesso de um jornalista em um campo a principio desconhecido como o da história? Talvez a simplicidade da linguagem. Textos mais compreensíveis, que despertem o interesse de todos. Enquanto a maioria dos historiadores escrevem textos que apenas os mesmos consegue decifrar, o jornalista procura ampliar ao máximo o acesso a informação.

É claro que no caso de Laurentino, os livros além da simplicidade tiveram um atrativo a mais: uma pitada de humor e imaginação que ajudaram a conduzir o leitor à história de seu país.

Grupo: Rayane Resende, Sabrina Carvalho, Tábatha Barbosa, Yumi Inoue.