Posted by admin On novembro - 24 - 2010

A ciência tem ocupado um espaço cada vez maior na mídia. O seu tratamento, no entanto, ainda é algo complicado. A maior parte das notícias de ciência envolve termos técnicos e necessitam de um conhecimento prévio para que possas ser compreendidas.

O grande desafio para os jornalistas é a sua própria falta de conhecimento científico, a menos que o profissional tenha se especializado nessa editoria. Acredito também que exista uma certa resistência dos cientistas para com os jornalistas. Acredito que alguns não confiam na nossa capacidade de tentar explicar, e de certa forma, simplificar o que eles levaram anos estudando. O que é compreensível, uma vez que na tentativa de aproximar as pessoas das pesquisas, novas tecnologias, descobertas em geral, a mídia simplifica termos complexos e acabam cometendo enganos.

Considero que o jornalismo científico está na direção certa, trazendo a ciência para mais perto das pessoas, demonstrando como descobertas que parecem distantes significam na prática.

Bom exemplo são as células-tronco, em 2008 quando elas fizeram parte de uma polêmica sobre a constitucionalidade se seu uso no tratamento de doenças, víamos notícias relacionadas às questões éticas e ás possibilidades que elas traria, podemos ver como a mídia acompanhou a evolução das pesquisas e como com exemplos práticos e alguns personagens o jornalismo pôde dar a população uma visão do que esses polêmicos estudos trariam de vantagem.

O programa Fantástico da rede Globo tem uma boa estratégia na apresentação de temas relacionados á ciência, são as séries algumas vezes feitas pela equipe do próprio programa ou pela BBC. São séries como a “Terra: Que tempo é esse?” que está sendo exibida atualmente e fala dos efeitos que o aquecimento global causa no Brasil.

Temos, portanto um crescimento e uma melhora do jornalismo científico no Brasil, mas como em qualquer outra editoria ainda são os veículos especializados que trazem a maior e mais aprofundada cobertura. Para os leitores que procuram por temas específicos e que interessam por ciência e tecnologia antes de outros assuntos esses veículos ainda são os mais indicados.

Grupo: Rayane Resende, Sabrina Carvalho, Tábatha Barbosa, Yumi Inoue

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