Posted by admin On novembro - 24 - 2010

Uma palavra. Uma frase. Um parágrafo. Um texto. Um acontecimento. E as entrelinhas… Idéias ocultas e ao mesmo tempo descobertas, fonte de inspiração para opiniões não pensadas, mas que no momento em que as entrelinhas dúbias permeiam, aparecem.

Transparente, sem traduzir-se em superficialidade, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós permite ao leitor aprofundar-se nas palavras, descobrir a magia e significado de cada uma, sem enxergar o óbvio, mas buscando a sua verdadeira expressão.

Ao visar um aprendizado no qual incitar ao questionamento seja essencial, o escritor deseja que a literatura seja vista como uma ferramenta que nos abra para outras perguntas, que faça com que o mistério do que está no papel seja compreendido e ao mesmo tempo posto em dúvida, o que leva a uma maior reflexão. “Na medida em que reconhecemos que todo real é uma fantasia que ganhou corpo, que antes morou na fantasia de alguém, é que adjetivamos sua importância”, afirma o autor em entrevista ao Instituto Futuro.

Entender as entrelinhas como informações importantes de um texto, de uma fala, de um fato, é uma ferramenta essencial para que esse reconhecimento do real seja compreendido. Bartolomeu permite que assim como ele, o outro seja capaz de enxergar a beleza por trás dos acontecimentos, e trazê-la para seu dia-a-dia e conhecimento prévio, assim como ele a leva para a sua obra.

Grupo: Rayane Resende, Sabrina Carvalho, Tábatha Barbosa, Yumi Inoue

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