Texto de Fernando Gentil, Luana Viana, Mayara Gouvea, Olívia Mussato, Rodolfo Gregório.
Tudo que se esperava de um péssimo debate aconteceu no da rede Record no último domingo. Dilma, com o visual e a péssima oratória de sempre; Serra, o nosso professor (aguarde e verá); Marina, a atacadinha, com um casaco da pele da “globeleza” e Plínio, o grande nome do humor brasileiro da atualidade, mesmo que seja por pouco tempo.
A petista, que está sendo fabricada desde quando ela nem existia, continua mandando muito mal nos debates. Plínio começou seus ataques pra cima da lulista com o seguinte provérbio: “a corrupção bateu na porta ao lado, ou você é conivente ou você é incompetente”, deixando-a sem resposta, como sempre.
Serra, o hipocondríaco, foi tentar dar uma aula para o comediante da noite, mas se deu mal. Depois de dizer que ministrou cursos para garantir a boa educação do estado de São Paulo, Plínio revidou: “você não deve ser um bom professor não, porque não deu resultado. Tá (sic) tudo analfabeto”.
Com Marina, Plínio foi mais sério, mas não menos ácido. Acusou a “ecocapitalista” de ser demagoga: “você está fazendo uma enorme demagogia, estou tendo até uma atitude antipática de dizer claramente aqui. Você está fazendo demagogia com essa história de ir para o segundo turno”.
Enfim, com uma estrutura igual ao de todos os debates e amargando um quarto lugar no Ibope, a rede Record não conseguiu atrair a atenção do público. A maior repercussão foi na internet, por causa das pérolas do grande filósofo Plínio de Arruda Sampaio.
O debate pode até não ter atingido e esclarecido os eleitores, mas com certeza serviu para arrancar boas risadas dos poucos que assistiram. Será que o desempenho do nosso comediante continuará no próximo debate na Globo, rendendo um novo quadro no Zorra Total? Cenas do próximo capítulo… se ele estiver vivo até lá.