Por Ana Beatriz Noronha, Ana Carolina Meirelles, Natália Goulart, Raísa Geribello

A Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), fundada em 1992 em Brasília pelos jornalistas Âmbar de Barros e Gilberto Dimenstein, é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos. Tem como missão, especificamente nos meios de comunicação, uma cultura que dê prioridade a questão dos direitos das crianças e dos adolescentes, bem como a defesa de seus direitos. Buscam agora estender o foco de suas ações para as questões de gênero e etnia.

Em relação aos veículos de comunicação, seu cerne está na democratização da qualidade da informação, utilizam então das tecnologias midiáticas em prol deste objetivo.

Quanto aos aspectos estético-visuais da sua plataforma midiática no endereço eletrônico acima citado, é perceptível a busca por um design de arte elaborado que, constantemente, tangencie a leveza e organização simples e útil do espaço. Embora seu viés primeiro a ser captado leve à idéia de limpeza visual, o site não se enquadra por isso em uma aparência estática. Em alguns pontos sutis há a presença de dinamicidade, como no cabeçalho da página onde o as ferramentas utilizadas em flash trazem lembretes e dicas com movimento de ilustrações a respeito dos assuntos infantis de forma a atrair a atenção do leitor.

A organização espacial da página preza pelo utilitarismo e fácil acesso às informações mais relevantes. No rodapé, em links lúdicos, estão dispostos os pontos de interação da Andi em outros locais (virtuais ou não) – Rede Andi Brasil, Rede Andi América Latina, Jornalista Amigo da Criança, Banco de Fontes, Classificação Indicativa, dentre outros.

Ainda em relação à disposição dos elementos, há o destaque para Infância na Mídia Hoje, linkado na mesma coluna do Destaque – assuntos vários referentes a movimentos sociais, situação da infância hoje, a problemática no país, concursos etc.

A linguagem do site está disposta entorno da dialética entre a Andi e a sociedade de uma forma geral. Existe a possibilidade da sugestão de pautas por parte dos leitores, seguidores e críticos do espaço virtual dessa agência de notícias, tendo em vista ser condizente com seus paradigmas de mobilização e qualificação da informação, sobretudo, para aprimorar seus elementos de interatividade.