Posted by admin On novembro - 17 - 2010
Por Ana Beatriz Noronha

Revistas, jornais e outros veículos midiáticos de cultura apresentam sempre em suas páginas, impressas ou online, as clássicas agendas culturais. Um resumo rápido da programação cultural do dia, semana; uma seleção, muitas vezes pouco descritiva dos eventos; dados direitos jogados para o leitor sem um quê de algo a mais, que ou desperte de fato a curiosidade do publico em prestigiar a programação oferecida, ou transmita, mesmo que os leitores não vão presenciar os eventos, informações interessantes que sejam capazes de ‘recriar’ um pouco o universo cultural divulgado.

Neste aspecto, a versão online e a impressa da Revista Bravo apresentam uma interessante agenda cultural, destacando-se como um diferencial no meio. A agenda subdividi-se nas editorais de música; exposição; cinema; livros; e teatro. Há o assunto principal pautado em linhas gerais, com uma boa ilustração referente. Então certos termos e sutilezas de linguagem dão o tom de destaque, com a colocação da abordagem do texto a partir da produção, depois fazendo referência a O que é, encerrando de forma atrativa com o Por que ver. Em especial no apêndice de Por que ver, a revista usa de termos e elementos de linguagem simbólicos que funcionam para chamar a atenção do leitor e envolvê-lo na proposta de conhecer, ver, ler o que está sendo indicado.

O texto curto, dinâmico, favorece a inteligibilidade do público, e concede maior credibilidade à programação cultural agendada. Pela peculiaridade desta agenda cultural, é inevitável compará-la a de outros veículos, principalmente jornais impressos, que tendem a fazer uma coluna rápida, seca e direta (que pela objetividade excessiva da linguagem algumas vezes compromete o conteúdo da informação), sem, no entanto, conseguir ser agradável aos olhos do público, ou de fato, instigar os interesses em direção a vontade efetiva de prestigiar a programação.

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