Posted by admin On fevereiro - 25 - 2014

Yara Diniz*

Em meados desse semestre, iniciou-se a parceria entre um grupo de adolescentes participantes do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Mariana com alunos de jornalismo da UFOP para o desenvolvimento de um projeto que se baseia na leitura crítica de jornais, sobretudo jornais locais.

Durante esse processo, as atividades desempenhadas (leituras e análises em grupo, oficinas, visitas técnicas e produção de textos) trouxerem à tona discussões que anteriormente havíamos pautado em sala, na obra “Vitrine e Vidraça”, organizada por Rogério Christofoletti e em outros estudos sobre a crítica de mídia.

Questões como o papel do jornalista, a construção da notícia, o compromisso com a verdade e a transparência das publicações midiáticas, foram relembradas; mas, neste momento, em conjunto com um grupo de jovens inseridos em outro contexto que não o acadêmico, dotados de valores e perspectivas próprios.

Instigar esses jovens sobre o processo de fazer e interpretar o jornalismo, além de permitir uma análise metalinguística sobre o que nós, futuros profissionais da comunicação fazemos; possibilitou também uma reflexão acerca da interpretação do leitor. Apesar de não serem leitores assíduos de jornais, percebe-se que esses adolescentes se identificam enquanto sujeitos localizados em um cenário pautado cotidianamente pela mídia. Reconhecemos, nesse sentido, a importância do trabalho desenvolvido com o CRAS tanto para avaliar o compromisso social do jornalismo como para colaborar com a formação de opinião desses jovens.

*texto revisado apenas pelo autor.

Yara Diniz

            Em meados desse semestre, iniciou-se a parceria entre um grupo de adolescentes participantes do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Mariana com alunos de jornalismo da UFOP para o desenvolvimento de um projeto que se baseia na leitura crítica de jornais, sobretudo jornais locais.

 

            Durante esse processo, as atividades desempenhadas (leituras e análises em grupo, oficinas, visitas técnicas e produção de textos) trouxerem à tona discussões que anteriormente havíamos pautado em sala, na obra “Vitrine e Vidraça”, organizada por Rogério Christofoletti e em outros estudos sobre a crítica de mídia.

 

            Questões como o papel do jornalista, a construção da notícia, o compromisso com  a verdade e a transparência das publicações midiáticas, foram relembradas; mas, neste momento, em conjunto com um grupo de jovens inseridos em outro contexto que não o acadêmico, dotados de valores e perspectivas próprios.

 

            Instigar esses jovens sobre o processo de fazer e interpretar o jornalismo, além de permitir uma análise metalinguística sobre o que nós, futuros profissionais da comunicação fazemos; possibilitou também uma reflexão acerca da interpretação do leitor.  Apesar de não serem leitores assíduos de jornais, percebe-se que esses adolescentes se identificam enquanto sujeitos localizados em um cenário pautado cotidianamente pela mídia.  Reconhemos, nesse sentido, a importância do trabalho desenvolvido com o CRAS tanto para avaliar o compromisso social do jornalismo como para colaborar com a formação de opinião desses jovens.

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