(R)existir é preciso – JORNALISMO – UFOP

7º ato do coletivo (R)Existir é preciso ocorre nesta terça

Karina Gomes Barbosa — Sat, 19 May 2018 23:48:20 +0000

O 7º ato do coletivo (R)Existir é preciso, um dos projetos de extensão do Programa Cultura e Resistência, do curso de Jornalismo da UFOP, trará, neste dia 22, às 19h, no auditório do ICSA, a jornalista Maria Inês Nassif. Ela lançará, na universidade, o segundo volume da “Enciclopédia do Golpe”(Canal 6 Editora), que trata de uma das maiores crises políticas do país a partir do impeachment de Dilma Rousseff. A jornalista também participará de um bate-papo com os alunos da UFOP, mediado pelo professor Frederico Tavares.

O primeiro volume da Enciclopédia do Golpe foi lançado em novembro de 2017, e discute a maneira como tantos integrantes do sistema de Justiça serviram de alavanca para a deposição da então presidenta Dilma Rousseff. Já o segundo volume, com o subtítulo “O Papel da Mídia”, aborda os métodos, as técnicas e as estratégias utilizadas pelos donos dos meios de comunicação para dar sustentação ao golpe de 2016.

O tema desta edição, (R)Existir é preciso: coragem, coragem!, inspira-se nesses tempos de aflição e incertezas no campo da política, agravados por narrativas jornalísticas pouco comprometidas com a ética no âmbito dos meios de comunicação tradicionais. O coletivo, criado em 2016, trabalha, a cada edição, com o intuito de debater o cenário político e o papel da imprensa.

Confira a programação:

10h – Oficina de Artes Cínicas, que agregará a produção de HQs e atividades corporais (auditório)
14h – Filme comentado (filme “Cássia”, na sala 411, estúdio de rádio)
17h – Palco aberto (Show de Talentos e Baculejo do Disco) – atrás do RU
19h – Bate papo com Maria Inês Nassif / Lançamento da Enciclopédia do Golpe – vol.2 (auditório)

A coordenação do (R)Existir é preciso, a cargo dos professores Cláudio Coração e Hila Rodrigues, emitirá certificados para todos os participantes, em todos os eventos previstos no dia.

Com informações do (R)Existir é preciso

(R)Existir é preciso discute o tema “Estado de Exceção”

Karina Gomes Barbosa — Mon, 12 Jun 2017 13:26:44 +0000

Ocorre na próxima terça-feira, 13/6, o 5º ato do (R)Existir é preciso, Estado de Exceção. A programação inclui a mesa “Estado de exceção, jornalismo e resistência”, com o jornalista Renato Rovai, da Revista Fórum, e o professor Marcelo Abreu, do curso de História da Ufop, às 19h, no Auditório do ICSA.

Confira a programação completa:

Contra o discurso de ódio: (R)existir é Preciso

André Quiroga — Mon, 25 Jul 2016 09:00:17 +0000

A próxima edição do “(R)existir é Preciso”, que acontece nesta terça, 26 de julho, coloca em evidência uma problemática mundial que, no último mês, materializou-se em no espaço de convivência do ICSA/UFOP: os discursos/crimes de ódio.
A temática foi estabelecida como uma forma de resposta diante da morte brutal do professor André Colares, do curso de Administração, ocorrida em 1º de julho, em Montes Claros (Norte de Minas).
O evento acontece a partir das 13h, no hall do prédio Padre Avelar. Às 19h, haverá uma mesa de conversa sobre o tema em questão com a presença do jornalista e ativista Murilo Araújo e da professora Jussara Lopes, do curso de Serviço Social.

Todxs estão convidadxs a participarem das atividades e debates.
Acompanhe a programação completa no Facebook: https://www.facebook.com/rexistirepreciso/

Coletivo de resistência realiza ato no ICSA

Karina Gomes Barbosa — Sat, 23 Jul 2016 17:31:07 +0000

Após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em maio, professores e estudantes de Jornalismo da Ufop tiveram uma constatação: um novo governo estava se instalando no poder, com a ajuda da grande mídia e de setores conservadores da sociedade, e era preciso estar atento para quaisquer possíveis retrocessos, especialmente diante das conquistas das minorias. Na contramão desse movimento transitório do poder executivo, eles, então, se reuniram e realizaram no Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA), no dia 30 de junho, o 1º ato (R)existir é preciso: Jornalismo em tempos de golpe.

O ato consistiu em intervenções durante todo o dia, uma exibição comentada do filme “O dia que durou 21 anos”, apresentações musicais e uma palestra para encerrar o evento. O mote ‘resistência’ permeou todas as atividades. A escolha do palestrante, o jornalista Paulo Moreira Leite, do site Brasil 247, foi pensada a partir da necessidade de refletir o papel do jornalismo em um contexto político tão frágil. “Escolhemos o Paulo porque ele representa muitas coisas importantes em relação à boa prática do jornalismo: a resistência contra a ditadura e o compromisso social como ferramenta jornalística”, conta a professora Hila Rodrigues, uma das organizadoras do ato.

A aluna do 5^o período de Jornalismo Mariana Viana ressalta a importância dessa articulação dentro da universidade: “A discussão sobre a situação política em que vivemos e as diferentes formas de promoção desse diálogo tornam o evento muito necessário”. A palestra, que funcionou em tons de conversa tamanha a interação com o palestrante, não ficou restrita somente ao curso de Jornalismo. Alunos e professores de História e Letras marcaram presença, além de professores também da área de Economia, Filosofia e Administração.

Lethícia Bueno, aluna do 3^o período e membro do coletivo, conta um pouco da experiência de idealizar e produzir o primeiro ato do grupo. “Ter um evento dessa abrangência na universidade mostra que os estudantes não vão se calar, por mais que tentem nos barrar. Foi muito gostoso trabalhar com cada pessoa para fazer esse evento acontecer, porque cada um trouxe sua experiência, sua indignação e sua força de vontade de resistir. Nós sentimos e resistimos, não tenho dúvida. Espero que quem, como nós, tem coragem de resistir tenha ficado sabendo do nosso movimento, mande sugestões e venha participar. Esse foi o primeiro, mas nós cresceremos a cada ato”, afirma a estudante.

O coletivo (R)existir é preciso é construído por professores e alunos, com o apoio da Mídia Ninja e dos Jornalistas Livres e pretende, ainda, abarcar as comunidades de Mariana e Ouro Preto, entendendo o dever da universidade de atuar junto à população local. Com a proposta de preparar um evento a cada mês, o coletivo busca desconstruir e desmanipular discursos que estão constantemente sendo veiculados e que não condizem com o propósito de um jornalismo aliado à democracia e defensor da pluralidade de vozes.

Reportagem Francielle de Souza