Considerações de Rogério Pereira sobre jornalismo literário e as novas mídias

No Brasil, temos dificuldades de encontrar suplementos literários consolidados. Geralmentae, quando não são importados de jornais de circulação nacional, este tipo de publicação tem vida curta, e apresentam conteúdos limitados. Nesse meio, para suprir essas carências, surgiu o Rascunho, suplemento literário independente idealizado pelo jornalista Rogério Pereira.

Rogério Pereira, editor do suplemento Rascunho, de Curitiba PR

O Rascunho surgiu em 2000, como coluna do jornalista no Jornal Estado, de Curitiba, passou a suplemento e hoje se tornou uma das maiores publicações de jornalismo literário do país. Com 32 páginas e quatro cadernos, hoje conta com inúmeros colaboradores, que assim como no começo do projeto, não recebem pelos textos. Uma das propostas do rascunho é manter espaço para autores de todo o Brasil. Tanto para autores consagrados quanto para quem está fora do mercado e longe da consagração.

Rogério Pereira começou a trabalhar aos dez anos de idade vendendo flores, logo após foi trabalhar como contínuo do jornal Gazeta Mercantil onde conheceu o meio jornalístico. Após fazer faculdade de jornalismo e pós graduação em Madri, foi consolidando sua carreira no jornalismo literário. Como profissional, o jornalista presa pela independência dos jornais e dos jornalistas.

Em entrevista, Rogério Pereira fala sobre a história do Rascunho, convergência de mídias, seus benefícios e ilusões, e a relação desta com o suplemento.

Por Eugene Francklin

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