Eu Repórter com: Tácito Chimato

           10717581_696442420449511_2004862285_n Minha reportagem fala sobre o uso de drogas psicomiméticas – este é o termo correto, segundo uma fonte – sobretudo o LSD e o MDMA (doce e ecstasy) e co por quê do ser humano buscas estas substâncias, que tem uma ação especial nos nossos sentidos. Ambas alteram nossas sinapses, as formas como recebemos sensações inerentes a prazer, temperatura, e altas dosagens, podem até causar alucinações.

            Curiosamente, as entrevistas com usuários foram tranquilas. Alguns até me procuraram para dar seu depoimento, e em pouco tempo já tinha um bom número de histórias sobre pessoas sob efeitos das drogas. A parte histórica também foi relativamente tranquila, já que o material escrito sobre essas drogas na internet é abundante, inclusive dos próprios criadores de cada droga. Mas encontrar especialistas, pessoas que de fato estudem essas propriedades, foi muito complicado. Pouco me deram sequer um retorno, e alguns, como o caso da pessoa que corrigiu o termo (até então, me referia a droga como psicosintéticos) não trabalhavam nessa área.

            Mesmo assim, minha maior dficuldade foi trabalhar em cima desse assunto sem cair em esteriótipos. Como tratar com um assunto desses sendo tão neutro, ou seja, como falar sobre isso sem cair no tema da ilegalidade, sem falar somente sobre os malefícios, sem esteriotipar nenhum usuário, e até mesmo, sem criar um manual sobre o uso da droga? Tive que falar muito com o editor, e espero que o resultado final contemple o que se esperava da matéria.