Protesto por segurança

Núbia Cunha

Cansada da falta de atitude por parte das autoridades, a empresária Cristiana Carneiro, 39 anos, organizou um protesto depois de um onda de assaltos no início do ano na Rua Bom Jesus, no Centro de Marina, onde fica uma de suas lojas.
Tecidos pretos foram amarrados nas fachadas de casas e lojas, e cartazes que pediam por “Socorro” colados nas portas. Com o apoio de outros comerciantes e moradores da rua, para Cristiane o gesto poderia chamar à atenção das autoridades para que resolvessem o problema que vinha ocorrendo.
Sua loja Requinte Noivas foi assaltada no dia 25 de janeiro último, ficando com um prejuízo de cerca de R$ 20 mil em mercadorias. Assim como nos outros seis estabelecimentos arrombados, no período de janeiro e início de fevereiro, nenhuma mercadoria foi recuperada.
Somente depois do protesto a Guarda Municipal reforçou a segurança no local com a colocação de câmera de monitoramento 24 horas por dia e ronda a pé e motorizada. Antes, as rondas se encerravam à meia-noite e agora a viatura fica até às seis horas.
A atendente, Veruska Andrade, 26 anos, acredita que o protesto foi fundamental para que a segurança na rua aumentasse. “Logo depois do início do protesto a Guarda Municipal começou a tomar iniciativas”.

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