Batidas descompassadas: Além do convencional no coração de minas

Thamira Bastos/ Edan André

Palco da diversidade cultural, Ouro Preto recebeu durante o carnaval diversas atrações, desde as apresentações dos tradicionais blocos de rua até um festival de rock: O grito rock.
Organizado pelo Coletivo Muzinga, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto, o Grito tem como proposta trazer bandas independentes do Brasil para dois dias de show totalmente fora do convencional.

Raffaela Rocha, responsável pela difusão do coletivo e organização do evento, conta um pouco da proposta desse projeto: “O Grito Rock, na realidade, acontece em diversas cidades espalhadas pelo mundo. Para participar, o artista deve ser filiado à organização Fora do Eixo, que tem como objetivo a difusão de cultura independente através da troca de serviços. Por exemplo, se uma banda não tem dinheiro para uma turnê, ela pode se filiar há um coletivo local, como o Muzinga em Ouro Preto, e ficará hospedada em diversos coletivos Brasil afora. Em troca, ela toca de graça, ou por um cachê muito abaixo da média”.
Shows diferentes, pessoas diferentes. O evento trouxe desde moradores comuns na paisagem Ouro-pretana até estrangeiros de diversos países, roqueiros e outros artistas que se apresentavam no local. O festival aconteceu nos dias 8 e 9 de fevereiro, sempre das 23hrs as 1h, no bairro Antônio Dias.

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