Novas formas de financiar um projeto cultural

Além das formas convencionais de investimento e patrocínio, como a Lei de Incentivo à Cultura e apoio das prefeituras locais, hoje há outras formas para que artistas e companhias de teatro, música e dança possam realizar seus projetos. Essa nova forma de apoio se dá por meio de ações colaborativas em rede, as chamadas “vaquinhas on-line”, que têm ganhado espaço e têm sido uma boa opção para os produtores.
A primeira rede de colaboração on-line no Brasil é a Catarse, que chegou no país em 2011. A ferramenta possibilita o financiamento de projetos criativos de diversas áreas, como artistas, designers, gamers, empreendedores.
Os projetos são enviados ao Catarse por realizadores das diversas áreas, sendo esses responsáveis por seus projetos. Após a apresentação, é feita uma breve seleção. Depois que o projeto é aprovado, ele é aberto para a etapa de captação e os Realizadores compartilham suas ideias para o mundo.

Tudo ou Nada

Tudo: Após o prazo de exposição, o realizador do projeto bem-sucedido fica com o dinheiro arrecadado.
Nada: Se o objetivo não for atingido, o Catarse devolve as contribuições para todos os apoiadores e o realizador do projeto não ganha nada.

A banda ouropretana Galanga é um exemplo mais próximo de que as novas formas de conseguir apoio dão certo. O grupo escreveu o projeto, que contém a gravação de seis composições autorais do grupo (Maculelê, Samba que Odula, Guerrilha, Rock Afrogressivo, Eu sou uma Outra Coisa e Pedra falsa), finalização de clipe de uma das composições, camisas da banda, adesivos do Galanga e despesas de envio. O projeto foi aceito pelo Catarse e o período de campanha foi de agosto a outubro deste ano.

Confira no site detalhadamente como ocorreu o processo e quanto foi investido na banda http://goo.gl/XogID0

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