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Mina da Passagem: mina de ouro aberta à visitação

A maior mina de ouro aberta a visitação do mundo, a Mina da Passagem, é um passeio imperdível para quem visita Ouro Preto. A descida para as galerias subterrâneas é feita por meio de um trolley, que chega a 315m de extensão e 120m de profundidade, onde se vê um maravilhoso lago natural.

A temperatura é estável o ano todo, entre 17 a 20 graus Celsius. Desde a sua fundação, no início do século XVIII, foram retiradas aproximadamente 35 toneladas de ouro da mina.

A mina fica a cinco minutos de Ouro Preto, em direção a Mariana e está aberta à visitação pública às segundas e terças, de 9 às 17 horas, e quartas a domingos de 9 às 17h30.

A mina da Passagem tem 30 quilômetros de túneis, com lagos subterrâneos de águas cristalinas. Em 1719 foram descobertas as primeiras jazidas da mina, que só começaram a ser exploradas em 1819, durante ciclo do ouro em Minas Gerais pelos portugueses e ingleses. Em 1960 as atividades da mina foram paralisadas e, em 1976, aberta à visitação. Hoje a mina é utilizada para turismo e também para pesquisas diversas.

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UFOP sedia 9º ENHM

 A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) foi instituída como Fundação de Direito Público em 21 de agosto de 1969, incorporando duas instituições de ensino superior centenárias: a Escola de Farmácia e a Escola de Minas. Conciliando tradição e modernidade, a Universidade Federal de Ouro Preto expandiu-se com a criação de novas unidades acadêmicas e com a implantação de dezenas de cursos. A UFOP oferece dezenas de cursos de graduação presencial e também no Centro de Educação Aberta e a Distância.

A Instituição tem bibliotecas, distribuídas nos campi Mariana, Ouro Preto e João Monlevade, com milhares de títulos. Há também a Biblioteca de Obras Raras, localizada na Escola de Minas do Centro Histórico, que conta com um acervo de 20 mil volumes. Entre eles, estão livros dos séculos XVIII e XIX, de pesquisadores e naturalistas estrangeiros que estudaram o Brasil.

Nos últimos anos, a UFOP realiza projetos destinados a transformá-la, dando-lhe autonomia e independência, e contribuindo para o desenvolvimento econômico de Ouro Preto, Mariana e região. Com o Centro de Artes e Convenções, espaço de eventos premiado em 2003, que funciona no antigo Parque Metalúrgico da Escola de Minas, a UFOP vem contribuindo para multiplicar a força econômica do turismo em Ouro Preto. Orientado para a cultura, a ciência e a educação, o Centro de Artes e Convenções – local onde será realizado o 9º ENHM – recebe seminários, espetáculos e shows de todo o país.

O desenvolvimento da Universidade também é refletido pelas atividades de pesquisa e pós-graduação. A política de capacitação de professores, a criação de cursos de pós-graduação e a montagem de diversos laboratórios financiados por órgãos como CNPq, Finep e Fapemig são os principais indicadores. Através do Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas (Nupeb), que agrega professores de três unidades para pesquisa e ensino em pós-graduação, a UFOP está inserida na Rede Genoma do Estado de Minas Gerais.

Evento anual de destaque relacionado à pesquisa, o seminário de Iniciação Científica (SIC/UFOP), acontece desde 1993 e apresenta trabalhos de todo o Brasil. Eles estão divididos em cinco áreas: Ciências Aplicadas à Engenharia, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Vida e Ciências Humanas. A extensão universitária ajuda a formar cidadãos, permitindo a síntese entre teoria e prática.

A UFOP busca trazer o século XXI a uma cidade com mais de 300 anos. A proposta de preservação se reafirma através de vários projetos, criados com este fim específico.

O primeiro reitor da UFOP foi o prof. Antônio Pinheiro Filho, nomeado em 21 de agosto de 1969 e permanecendo no cargo até 1º de setembro de 1971. O reitor da Universidade hoje é o professor Marcone Jamilson Freitas Souza.

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Minicurso sobre Jornalismo de Revista

A jornalista Michele Tavares vai ministrar, no 9º Encontro Nacional de História da Mídia, um minicurso sobre o tema: Elementos biográficos e temporalidade no Jornalismo de Revista – Um olhar sobre a vitória de Barack Obama em 2008 e 2012.

O minicurso prevê a abordagem de quatro temáticas, principalmente:

  1. uma reflexão sobre o Jornalismo como lugar de articulação da temporalidade (não-cronológica) e do dispositivo ‘revista’ como agente documental;
  2. noções de memória coletiva;
  3. análise de como os elementos biográficos resinificam a dimensão temporal (presente-passado-futuro) na construção da narrativa jornalística: como se dá a recuperação de um passado biográfico em articulação com as expectativas futuras que os personagens políticos podem representar?;
  4. a prática de exercício metodológico: identificar como as revistas semanais de informação estabelecem a relação temporal associada aos elementos biográficos do personagem político Barack Obama, no texto jornalístico das revistas semanais de informação, em sua dimensão discursiva verbo visual.

Segundo Michele, “práticas como reescrever histórias, revisitar eventos passados, retomar eventos históricos ou comemorativos, marcam a regularidade do fazer jornalístico que, por sua vez, combina forma e conteúdo como estratégias discursivas convencionadas pelas organizações midiáticas. Mas, ao pensar a construção biográfica no jornalismo, nos deparamos com a forma como as revistas semanais de informação convocam certos elementos biográficos ao longo da plenitude do tempo, operacionalizando a noção de memória e estabelecendo as relações presente-passado/ passado-futuro no discurso jornalístico”.

Nesse sentido, Michele lembra que “a forma como percebemos a relação presente-passado-futuro nas reportagens relembra o papel da linguagem jornalística como mediadora de acontecimentos históricos e o cuidado no resgate temporal que o texto das reportagens deve apresentar. No caso das vitórias de Lula e Obama, o contexto sociopolítico em nível mundial é o fio condutor que representa a relação intrínseca que o tempo exerce sobre o espaço. As eleições como acontecimentos históricos situados no tempo e no espaço requerem do jornalismo uma unidade ainda que os fatos sejam contados de forma fragmentada para que a compreensão dos elementos biográficos seja apreendida de forma eficaz”.

Além de jornalista. Michele Tavares é também mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA) e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Mesa sobre a ditadura e a mídia

O 9º Encontro Nacional de História da Mídia e o Fórum das Letras se uniram para realizar uma mesa que tem o objetivo de debater a ditadura militar e a mídia. Um dos participantes confirmados é o jornalista Audálio Dantas, um dos mais destacados e atuantes do país.

Audálio tem uma longa trajetória no jornalismo brasileiro, tendo começado sua carreira no jornal Folha da Manhã (SP). Trabalhou em vários jornais e revistas, como O Cruzeiro, Realidade, Manchete e Quatro Rodas, entre outros. Na revista Realidade, foi premiado pela ONU por uma série de reportagens que fez sobre o Nordeste brasileiro.

Também foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo à época do assassinato, pela ditadura militar, do jornalista Vladimir Herzog.

Audálio foi, ainda, deputado federal pelo antigo MDB e, em 1983, elegeu-se presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Em 1981 recebeu o Prêmio de Defesa dos Direitos Humanos da ONU. Tem vários livros publicados, nascidos a partir de grandes reportagens.

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Mais uma parceria: Escola Estadual D. Pedro II

A Comissão Organizadora do 9º Encontro Nacional de História da Mídia acaba de fechar mais uma parceria, desta vez com a Escola Estadual Dom Pedro II, que vai organizar duas atividades no evento, ambas com o jornalista Sérgio Esteves (TV Brasil): uma palestra sobre o tema A Visualidade na Mídia e uma oficina sobre Stop Motion.

Segundo a professora Renata Figueiredo, responsável pela parceria, “a escola atende o planejamento da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, assim é uma instituição educativa que visa a formação e o desenvolvimento da personalidade do educando, estimulando suas capacidades psicológicas, sociais e o interesse pelo conhecimento”.

A coordenadora do 9º ENHM, professora Nair Prata, afirma que “a parceria é de grande importância para o evento, pois agrega ainda mais a presença da comunidade de Ouro Preto às atividades. É com muita alegria que, além da parceria com o Fórum das Letras, agora também agregamos a E.E. Dom Pedro II ao evento”.

A instituição trabalha com o Ensino Médio, sendo escolhida em 2005, pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, como a Primeira Escola Referência, desenvolvendo desde então diversos projetos piloto em âmbito estadual.

Em 2012 a escola deu início ao Curso Técnico em Multimídia do PRONATEC e, este ano, foi a vez do programa Reinventando o Ensino Médio, com cursos de Empregabilidade como Turismo e Comunicação.

A Escola Estadual Dom Pedro II está situada no centro histórico de Ouro Preto (MG), rua Senador Rocha Lagoa, 94, Largo Orlando Trópia.

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Ouro Preto, berço da Inconfidência Mineira

Publicado em 9 abril, 2013, por em Notícias.

Caroline Antunes
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º período de Jornalismo da UFOP

Ouro Preto foi o berço da Inconfidência Mineira, a revolta em busca de liberdade que marcou para sempre a história do país. Na cidade ainda estão presentes as marcas do movimento e até a casa onde viveu Tiradentes faz parte do cenário histórico da antiga capital de Minas Gerais.

No século XVIII era grande a extração de ouro em Minas Gerais. Os portugueses obrigavam a todos que encontravam ouro a pagar o quinto, ou seja, vinte por cento de toda riqueza ia para a Coroa. Com essa exploração por parte da metrópole, os brasileiros começaram a procurar uma saída. Nessa época, o Iluminismo Europeu acontecia com toda força e, assim, vários segmentos da população como fazendeiros, donos de minas, militares, etc compraram a ideia de liberdade, e criaram coragem para buscar a independência brasileira.

Com tudo planejado, os revolucionários escolheram um dia onde a praça pública estaria cheia e eles teriam o apoio da população mineira. Mas o plano foi boicotado por um dos coronéis que participava do grupo da Inconfidência. Para ter as dívidas perdoadas pela Coroa Portuguesa, o traidor contou todo o plano de Inconfidência. Os portugueses, sabendo de tudo, conseguiram conter os revoltosos e condenar a maior parte dos participantes de todo o plano. Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, tomou a frente da Inconfidência e foi enforcado em praça pública. Isso aconteceu no dia 21 de abril de 1792, hoje em dia, data comemorada como feriado em homenagem ao mártir.

Apesar da Inconfidência não ter alcançado seu real objetivo, foi um fato marcante para história brasileira. Sem essa tentativa de luta pela liberdade do país, talvez a independência do Brasil demorasse ainda mais a chegar.

Em Ouro Preto, entre as marcas da revolta está Museu da Inconfidência. Localizado na praça Tirandentes, o museu preserva a história e guarda nas paredes a bravura do povo mineiro ao lutar pela liberdade do seu país.

 

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Minicurso sobre a história da TV digital brasileira

Publicado em 9 abril, 2013, por em Notícias.

A TV Digital Brasileira: uma história em construção. Este é o tema do minicurso que será ministrado pela professora Erika Zuza (UFRN) no 9º Encontro Nacional de História da Mídia. A atividade vai abordar aspectos relevantes como os elementos históricos do processo de escolha do padrão japonês para a TV Digital brasileira, o Decreto Nº 5.820/2006 que institui o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre e o processo de implantação da TV digital no Brasil.

Segundo a professora Érika, “a história da televisão brasileira é marcada pelos contextos políticos e econômicos do país. Com a chegada da TV digital não foi diferente: o processo de escolha do padrão de transmissão digital foi realizado através de muitos debates, audiências e brigas de interesses entre governos, emissoras, operadoras e fabricantes. O padrão japonês, ISDB-T, foi escolhido e, portanto, considerado o mais adequado para a realidade brasileira. Em 2006 o Decreto nº 5.820, assinado pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, instituiu o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD-T), após anos de debates e de pesquisas que envolveram mais de 90 Universidades do país.

Os pesquisadores aperfeiçoaram o padrão japonês e geraram um sistema próprio brasileiro, considerado atualmente o mais eficaz sistema do mundo para transmissão do sinal digital de televisão. Em dezembro de 2007, a TV Digital brasileira foi lançada oficialmente em São Paulo. Iniciava ali o período em que estamos atualmente: a fase de transição e implantação da TV Digital no país. De lá pra cá, as emissoras de televisão estão investindo na implantação do novo sistema, também por força da determinação do Ministério das Comunicações que coloca 2016 como o prazo final para a mudança total do sistema, o que significa um grande desafio para os players que investem alto em equipamentos e na capacitação de profissionais, assim como representa benefícios para os telespectadores, que passam a ter acesso a uma televisão de qualidade superior”.

A professora explica que, a partir deste cenário, serão propostas discussões durante o minicurso, observando o que mudou efetivamente desde o lançamento da TVD brasileira “e refletir sobre os aspectos que existem somente através de pesquisas e promessas pouco disseminadas, notadamente o benefício da interatividade com o uso do middleware criado por pesquisadores brasileiros, o Ginga”.

Érika Zuza é jornalista profissional (UFRN), mestre em TV Digital (UNESP), especialista em Gestão Estratégica da Informação e em Jornalismo Econômico, (UFRN), é ainda professora substituta dos cursos de Jornalismo, Radialismo e Publicidade e Propaganda (UFRN) e professora da pós-graduação lato sensu em Gestão de Marcas (UFRN).

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Minicurso: Histórias das telenovelas

Publicado em 9 abril, 2013, por em Notícias.

Gabriella Pinheiro
1º período de Jornalismo da UFOP

Um dos minicursos ofertados no 9º Encontro Nacional da História da Mídia é História da telenovela brasileira: do folhetim ao on demand, ministrado por Reinaldo Maximiano, jornalista, professor universitário, mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas e, atualmente, colunista do site www.teledossie.com.br.

Reinaldo Maximiano fará um panorama histórico do folhetim dos jornais, das radionovelas e das telenovelas no Brasil, mostrando um estudo diferenciado das formas de representação da cultura e da sociedade brasileira contemporânea, contando inclusive com um Núcleo  de Pesquisa de Telenovela na ECA-USP.

A telenovela vem conquistando reconhecimento como produto artístico e cultural massificado, que vem alcançando outros campos de exibição e repercussão, dentre eles o mercado de DVDs e on demand, além dos websites especializados e redes sociais.

Não deixe de participar!

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Programa Caminhos de Minas destaca Mariana

Publicado em 8 abril, 2013, por em Notícias.

Kíria Ribeiro
5º período de Jornalismo da UFOP

Fonte: http://migre.me/e21sT

O programa Caminhos de Minas, produzido pelos alunos Kíria Ribeiro, Lídia Ferreira, Mariana Borba, Nathália Viegas e Tácito Chimato, para a disciplina Radiojornalismo, aborda as características culturais da cidade de Mariana. O objetivo é levar informações sobre as marcas culturais de cada cidade do estado de Minas Gerais. A ideia surgiu a partir da necessidade de se fazer um programa mais dinâmico e que abordasse temas referentes a Mariana.

Dessa vez a escolha foi sobre a cidade de Mariana, que abriga o curso de Jornalismo da UFOP, responsável pela organização do 9º Encontro Nacional de História da Mídia. O grupo buscou contar para o ouvinte todos os pontos fortes da cidade primaz de Minas Gerais. Foram entrevistados alguns moradores de Mariana e também o coordenador de cultura da cidade, José Luiz Papa, que falou sobre a cultura histórica do local.

Para saber mais sobre os Caminhos de Minas, ouça o programa!

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Documentário sobre a história da TV

Publicado em 5 abril, 2013, por em Notícias.

Gabriella Pinheiro de Sousa
1º período de Jornalismo da UFOP

Congressistas do 9º Encontro da História da Mídiavão poder conferir o documentárioCariocas do Brejo Entrando no Ar: Um olhar sobre os primeiros anos da televisão em Juiz de Fora, produzido pelo professor Flávio Lins, doutorando em Comunicação na UERJ e fez o mestrado na UFJF, onde pesquisou o início da televisão em Juiz de Fora.

O documentário explora as décadas de 1940, 1950 e 1960 da produção televisiva de Juiz de Fora. São destacados importantes marcos como: as primeiras transmissões televisivas da América do Sul, a abordagem da luta para trazer sinal de TV para a cidade de Juiz de Fora e o intercâmbio cultural que havia com o Estado do Rio de Janeiro, incluindo produções juizforanas que eram transmitidas em emissoras fluminenses, principalmente na TV Tupi.

Flávio Lins utilizou como material de pesquisa revistas, jornais e matérias audiovisuais, além de contar com histórias e depoimentos de diversos profissionais da área de comunicação de Juiz de Fora.

O professor explica que, em Juiz de Fora, “além de ter surgido a primeira emissora de televisão do interior do país, foram feitas as primeiras transmissões de TV da América Latina (década de 1940).  A partir de minhas pesquisas, produzi um filme documentário de 55 minutos e também um livro lançado em 2012).  O filme conta com depoimento inédito de Olavo Bastos Freire, o  juiz-forano pioneiro da televisão na América Latina.  Mas além de depoimentos, apresento também imagens inéditas destas  primeiras transmissões feitas no interior do país.  O filme trata ainda do surgimento da TV Mariano Procópio, primeira emissora de TV do interior do Brasil. Foi muito elogiado e premiado no Recine (Festival Int ernacional de Filmes de Arquivo do Arquivo Nacional – RJ)”.