O editor-executivo da Editora Record, Carlos Andreazza, vai ministrar uma oficina sobre o tema “Livro e eternidade: o lugar da reportagem”. Ele falará sobre história, gênero e os desafios da reportagem.

A oficina vai tratar sobre a história mundial das grandes reportagens, mencionando exemplos clássicos como Hiroshima, para, passando pelo new jornalism, abordar o momento do Brasil e as tantas oportunidades que o crescimento do país oferece para o exercício, em livro, da reportagem. Também vai abordar: os desafios do gênero; o diálogo entre textos jornalístico e literário; a questão do fôlego: o que habilita um trabalho jornalístico a deixar as folhas de um jornal para ganhar a imortalidade de um livro?

Segundo Andreazza, “terei, na prática, vários exemplos a dar, articulados, claro, à experiência de mercado. Creio que o leitor brasileiro, mais que nunca, tem interesse em investigações profundas sobre as mais importantes questões do país, e o mercado editorial do Brasil começa novamente a se voltar pra isso”.

Carlos Andreazza é jornalista formado pela PUC-Rio, editor-executivo da Editora Record, responsável pelos livros de não ficção brasileiros e estrangeiros, e membro do Conselho Editorial do Grupo Record. Trabalhou na Contracapa Editora, entre 2001 e 2002, e na editora francesa La Table Ronde, entre 2004 e 2005, por ocasião do ano do Brasil na França, e foi editor da Capivara Editora, especializada em livros de arte, por cinco anos, entre 2008 e 2012.

Débora Simões
Curso de Jornalismo da UFOP

Mais um convidado internacional, crítico de música com diversos artigos publicados no jornal espanhol El Pais, Chema Martinez Garcia também vai participar do 9º Encontro Nacional da História da Mídia. Ele vai ministrar um minicurso sobre crítica musical, refletindo a produção e difusão de conhecimentos sobre a música.

Com várias críticas publicadas, Chema, além de jornalista, é escritor, músico, historiador e cineasta. Especialista em jazz, Chema é autor do blog Jazz y OtrasHierbas e do livro Esto es Jazz: los 101 mejores discos de la historia, ele também é membro do Conselho Editorial do Jornal de Jazz da Espanha, já dirigiu vários cursos universitários e é um participante regular em fóruns internacionais de jazz como Jazzahead, Internacional Jazz Meeting Promotores, entre outros.

Gabriella Pinheiro
1º período de Jornalismo da UFOP

Congressistas do 9º Encontro Nacional da História da Mídia serão presenteados com um exemplar da Folhinha Eclesiástica de Mariana.

A Folhinha de Mariana, como é conhecida, é publicada desde 1870, fundada por D. Silvério. Famosa pelo regulamento do tempo, a Folhinha, que se firmou no decorrer dos anos como infalível, tem uma tiragem de cerca de trezentos mil exemplares e é conhecida em todo o Estado e em outras regiões do País.

O objetivo da Folhinha, além de informar o tempo, , ainda apresenta orações, instruções religiosas, tabela do amanhecer e do anoitecer, festas móveis, feriados, época de plantio, resoluções da CNBB, biografia do Papa e um espaço reservado para a propaganda das casas comerciais que a distribuem aos fregueses como brinde de final de ano.

Congressistas do 9º Encontro Nacional de História da Mídia vão poder participar de uma mesa sobre o projeto PensaCom Brasil, com abrangência em todo o país e coordenação geral do professor José Marques de Melo.

O objetivo do Pensacom é realizar uma cartografia do campo comunicacional brasileiro, por meio da identificação e análise do trabalho realizado pelos principais pensadores em Comunicação do país.

A mesa será mediada pela professora Sônia Jaconi, da Universidade Metodista de São Paulo e terá, ainda a participação das professoras Roseméri Laurindo (URB) e Juçara Brittes (UFOP).

Segundo a professora Sônia, “O momento será oportuno para divulgar as estratégias e os processos metodológicos do projeto, que vislumbra completar o mapa do conhecimento comunicacional brasileiro, a partir das experiências vividas pela equipe da organização do primeiro volume da série, denominado PensaCom@Alagoas. Também para estimular a formação de novas equipes estaduais que desejam contribuir com a concretização do PensaCom Brasil”.

Gabriella Pinheiro
1º período de Jornalismo da UFOP

Uma das editoras presentes no 9º Encontro Nacional da História da Mídia será a Editora Contexto. Fundada em 1987, por Jaime Pinsky, foi montada inicialmente em sua casa. Hoje a sede está localizada em São Paulo.

A Editora Contexto irá expor os livros de comunicação e títulos pertinentes à temática do evento, sendo em torno de 110 títulos. Sua principal área de atuação é Jornalismo – Comunicação e também História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação, Meio Ambiente, Interesse Geral, Formação de Professores, Sociologia, Futebol, Guerra – Militaria, Economia, Turismo e Saúde.

Foram publicados ao longo da história da Editora cerca de mil livros e atualmente possui cerca de 500 no catálogo. Esse ano, a Editora Contexto completa 26 anos.

Rafaella Rocha
Curso de Jornalismo da UFOP

 O 9º Encontro Nacional de História da Mídia acaba de firmar mais uma parceria: desta vez com a Universidade Livre Fora do Eixo, que vai participar do evento com três atividades: uma palestra, uma oficina e na cobertura colaborativa.

A Universidade Livre Fora do Eixo é o projeto de formação do Fora do Eixo, que se distribui em cerca de 450 campi permanentes e temporários em todo o país, unindo mais de 2.000 pessoas de 200 coletivos culturais do Brasil.

A partir das soluções criativas desenvolvidas pelos coletivos em diferentes contextos socioculturais nos últimos sete anos, a rede vem acumulando experiências que, sistematizadas, transformam-se em tecnologias replicáveis. Sob a lógica da colaboração, essas “tecs” permanecem em processos de aperfeiçoamentos constantes, provocando novos desafios e soluções criativas que retroalimentam a rede. É neste ambiente cognitvo, vivo, dinâmico e plural de aprendizagem que a Universidade Fora do Eixo atua e se baseia.

Utilizando-se das ações e eventos da rede como plataformas de circulação de conhecimento e conexão de pessoas, a UniFdE promove atividades de formação livre por todo o país, buscando e envolvendo novos agentes e experiências que se conectam e passam a participar da construção deste laboratório de aprendizagem, gerando um enorme circuito de conhecimentos e tecnologias livres em constante movimento.

Participação de agentes do Fora do Eixo no Encontro

A 9ª edição do Encontro Nacional de História da Mídia conta com a presença de integrantes da Universidade Fora do Eixo, que participarão das atividades do evento através da realização de conferência, oficina e produzindo a cobertura colaborativa de toda a programação.

A proposta é que a rede de coletivos Fora do Eixo transforme o evento em um campus temporário da UniFdE, fortalecendo os momentos de trocas de conhecimento e estendendo o convite a participação de estudantes de outras partes do país para que tenham a oportunidade de ampliar repertórios sobre comunicação. Para isso, o encontro será transmitido via internet pela plataforma PósTV, que permite a participação virtual através do chat da transmissão, Facebook e Twitter.

Todo conteúdo produzido pela equipe de comunicação que integrará a cobertura colaborativa estará livre para ser utilizado e remixado sem nenhuma exigência quanto aos direitos autorais.

Silmara Alves
Aluna do curso de Jornalismo da UFOP

Jornalista e escritor, Paulo Markun vai participar do 9° Encontro Nacional de História da Mídia, na mesa sobre mídia e ditadura, que também vai contar com Audálio Dantas e Lucas Figueiredo. A mediação é da professora Marta Maia (UFOP).

Markun nasceu na cidade de São Paulo, se formou em Jornalismo pela ECA-USP em 1974, mas exercia a profissão desde 1971. Já trabalhou em grandes empresas de comunicação, como Rede Globo e Rede Record. Apresentou o programa Roda Viva da TV Cultura. Criou veículos de comunicação, como Pasquim São Paulo, Imprensa, Radar, Deadline e Jornal do Norte. Autor de treze livros, já dirigiu também oito documentários, entre eles: O dia da caça (1982); Anita Garibaldi, amores e guerras (1999); AI-5 O dia que não existiu (2001) e 7 faces da guerra – O Brasil contra a Aids (2003).  Entre os anos de 2007 e 2010 foi presidente da Fundação Padre Anchieta, fundação governamental brasileira que dese nvolve atividades de rádio e televisão educativos.

Apesar dos momentos de sucesso, prêmios e glórias, o jornalista passou por momentos difíceis na época da ditadura militar do Brasil. Uma semana antes da prisão e morte trágica de Vladimir Herzog, Paulo Markun também foi preso. A partir desta fase marcante em sua vida, Markun escreveu dois livros retratando os acontecimentos.

Mais informações no site: paulo.markun.com.br.

Tamara Pinho
3º período de Jornalismo da UFOP

O professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto UFOP) Reges Schwaab vai participar de uma mesam no 9º Encontro Nacional da História da Mídia,que lembrará os 25 anos sem o jornalista, quadrinista, cartunista e escritor Henrique de Sousa Filho mais conhecido como Henfil. A mesa abordará também a importância do traço para o jornalismo.

Henfil, que nos anos 70 participou ativamente do movimento grevista dos jornalistas, usava o desenho como forma de denunciar a miséria e a desigualdade, e o atribuía a marca de um jornalismo socialmente engajado que se ocupava da crítica social, política e cultural.

Mediada pela professora Hila Rodrigues (UFOP) a mesa discutirá como os cartuns, charges e até as histórias em quadrinhos podem ser importantes no jornalismo. O professor Reges Schwaab irá falar sobre a relação do jornalismo com os quadrinhos e a possibilidade de narrativa que eles oferecem para a reportagem jornalística, e como o jornalismo em quadrinhos marca importantes publicações hoje em dia, como Palestina de Joe Sacco.

Prorrogado, até o dia 1º de maio, o prazo de submissão de trabalhos aos GTs do 9º Encontro Nacional de História da Mídia. Aproveite a ampliação do prazo e participe!

Também foi prorrogado o prazo para os alunos de graduação que pretendem concorrer ao Prêmio José Marques de Melo. Até 1º de maio, os trabalhos podem ser enviados aos GTs.

Flávia Pupo
7º periodo de Jornalismo

O 9º Encontro Nacional de História da Mídia não pára com as novidades. Logo no primeiro dia do evento, durante o credenciamento e recepção de convidados e congressistas, o DJ Gui Carvalho tocará durante toda manhã no Salão Diamantina, no Centro de Convenções. Além de DJ, Gui Carvalho é colecionador de discos de vinil e idealizador do Clube do Vinil, um projeto que promove feiras de trocas, eventos culturais e discotecagens, voltados para o universo do vinil. É apaixonado por música dos mais variados estilos, mas atualmente pesquisa as sonoridades do soul, funk 70´s, afro-funk e afro-beat.

“É muito importante esse contato direto com público, numa situação inusitada, num lugar diferente. A iniciativa de valorizar e divulgar o trabalho dos artistas locais mostra um compromisso dos organizadores do evento com a cultura e a produção artística local, é uma ótima surpresa para os participantes do evento, que já resolvem a suas questões burocráticas num clima descontraído e ouvindo o bom som do vinil. Espero que curtam a minha seleção relembrando alguns sucessos de outras épocas e conheçam novas sonoridades para alegrar e colorir mais seu dia a dia”, conta o DJ Gui Carvalho.

Não perca tempo, faça já sua inscrição e aproveite nosso evento desde os primeiros minutos.