No ano em que o Brasil se prepara para encarar e clarear fatos ainda obscuros de sua história – por meio da Comissão da Verdade, que pretende descortinar de vez os acontecimentos do período ditatorial imposto pelo regime militar –, o 9º Encontro Nacional de História da Mídia lembra 25 anos sem Henfil. Cartunista e quadrinista, mas também escritor  e jornalista, Henfil usou lápis e nanquim para palpitar em tudo: da política à economia, apontando o dedo para a desigualdade e a miséria, a ação e a omissão.

Morto em 1988, Henfil foi vítima da Aids (contraída por meio de uma transfusão de sangue), depois de brigar bravamente pelo fim do regime militar, da tortura e dos exílios, pelo retorno à democracia, pelas eleições diretas, pelo combate à miséria e à fome, pela educação, pelo direito à vida. O desenhista é, hoje, uma das figuras mais inspiradoras do jornalismo engajado e representa a importância do cartum, da charge e dos quadrinhos para aqueles que enxergam, nesta profissão, a possibilidade da instaurar o debate que leva às transformações sociais. Henfil e a importância do desenho no jornalismo brasileiro são os dois temas norteadores deste debate.

A mesa será mediada pela professora Hila Rodrigues, que é estudiosa da obra de Henfil, é jornalista, doutora em Ciências Sociais (2009) pela PUC-Minas, professora adjunta do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto e pesquisadora na área de Comunicação, com ênfase em jornalismo político, narrativas e linguagem.

Vão participar da mesa:

• Son Salvador: ilustrador e cronista, autor de charges publicadas nos jornais Estado de Minas, Aqui e Correio Braziliense (DF) e também no Charge Online.
• Chantal Herskovic: especialista Comunicação, novas tecnologias e hipermídia, a designer Chantal é mineira e mantém uma publicação diária da série Juventude, no jornal Estado de Minas. Já publicou desenhos na Suíça e nos Estados Unidos; participou da exposição Consecuencias Historieta Brasilenã em Madri (dezembro-2002) e Barcelona (março-2003), assim como do livro Consecuencias (Madri -I NJUVE-2002), da exposição Internacional de cartuns em Ploiesti – Romênia (setembro-2003). A jovem é das poucas quadrinistas do sexo feminino no mercado.
• Reges Schwaab: doutor em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011), é professor adjunto do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto e pesquisador na área de Comunicação, com ênfase em jornalismo, discurso, narrativas, jornalismo ambiental e jornalismo em quadrinhos.

Centenas de turistas e fiéis visitam Ouro Preto para participar das festividades do feriado santo de Corpus Christi. O cortejo, que sai da Igreja Matriz do Pilar e vai em direção à Nossa Senhora da Conceição, celebra o corpo e o sangue de Cristo através da hóstia sagrada.

As ruas e ladeiras de paralelepípedos são decoradas com tapetes de serragem coloridas, tradição que surgiu em Ouro Preto. A banda, os anjos e os fiéis acompanham as figuras religiosas até o seu destino, onde acontece a bênção ao Santíssimo, seguida de celebração eucarística. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

A emoção dos devotos é comovente e a celebração é repleta de simbolismos. Em Ouro Preto os festejos ganham um toque especial por ser uma cidade histórica, onde as tradições religiosas estão enraizadas na cultura dos seus habitantes.

A jovem cantora Yasmim Martins confirma presença na abertura do 9º Enontro Nacional de História da Mídia. Yasmim é multi-instrumentista e seu repertório é diversificado. Para a abertura, ela promete surpresas…

Yasmim Martins tem 20 anos, cursa Administração na PUC Minas e, desde criança, está inserida na cena musical e cultural de Belo Horizonte, por meio de incontáveis participações em peças de teatro e apresentações musicais. Além de cantar, a jovem também toca piano, teclados, violão, guitarra e bateria.

Com um talento natural para o canto e múltiplos instrumentos, a jovem Yasmim Martins fez o seu primeiro show individual no ano passado, em Belo Horizonte. O show Freedom apresentou uma seleção pop que incluiu Etta James, Shania Twain, Adele, Queen e Amy Winehouse, além de Tim Maia, Marisa Monte, Ney Matogrosso, Rita Lee e Frenéticas, num repertório ousado que misturou clássicos da música popular brasileira aos ícones internacionais.

Confira o site da garota, feito por ela mesma: www.yasmimmartins.com.br

Dois professores do Centro Universitário UNA, de Belo Horizonte, Jorge Rocha Neto da Conceição e Stefânia Antonaci Alves vão ministrar, no 9º Encontro Nacional de História da Mídia, uma oficina sobre o tema: “Apuração e redação jornalística para a Internet”.

Segundo os professores, serão abordados os seguintes temas: mudanças na rotina de produção, formatação textual orientada ao meio digital, modelos de escrita: pirâmide deitada e news diamond.

De acordo com o professor Jorge, “os modelos de apuração e redação jornalística têm sido aprimorados e modificados, à medida em que novas ferramentas digitais são colocadas à nossa disposição, modificando a relação entre quem consome e produz informação. Entre esses modelos – orientados às especificidades dos meios digitais – encontram-se a pirâmide deitada (definido por João Canavilhas) e news diamond (elaborado por Paul Bradshaw). A proposta da oficina é capacitar os participantes a planejar e executar ações redacionais que sejam diferenciadas do modelo de comunicação de massa (pirâmide invertida)”.

Jorge Rocha é jornalista, mestre em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Coordenou e lecionou na pós-graduação de Produção em Mídias Digitais no IEC – PUC Minas, entre 2008 e 2012.  Leciona no curso de Jornalismo Multimídia (graduação) e MBA de Mídias Sociais e Comunicação Digital, estes do Centro Universitário UNA. É pesquisador de Jornalismo Colaborativo, Mídias Sociais, Comunidades virtuais, Modelos de negócio para Jornalismo e Sociologia da Comunicação.

Stefânia Antonaci Alves é jornalista e especialista pelo MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital, do Centro Universitário UNA. Graduou-se em Jornalismo pelo Centro Universitário UniBH. Possui experiência em produção e análise de conteúdo para a internet, assessoria de imprensa, comunicação interna e jornalismo impresso e de revista. Trabalhou na produção de conteúdo online para a campanha eleitoral municipal de 2012 para a Prefeitura de Belo Horizonte.

Anna Antoun
Aluna do Curso de Jornalismo da UFOP

A jornalista Rachel Bertol estará presente no 9º Encontro Nacional da História da Mídia. Ela vai ministrar o minicurso ‘’O Correio da Manhã e a crítica literária’’.

Rachel é doutoranda da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde desenvolve projeto sobre a relação do Correio da Manhã com a crítica literária. Foi editora assistente do suplemento de livros do jornal O Globo, curadora do seminário Rumos de Jornalismo Cultural do Itaú Cultural (edições de 2009 e 2010), colaboradora do caderno literário do Le Monde (2005-2011) e colabora com reportagens sobre literatura para o jornal Valor. Coordena e integra o Conselho Editorial da Revista Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, que tem como objetivo difundir a literatura brasileira no exterior. Escreveu (com Susana Blass) o livro Memória de Repórter: Lembranças, casos e outras histórias de jornalistas brasileiros – décadas de 1950 a 1980.

 O Correio da Manhã foi um periódico brasileiro, publicado no Rio de Janeiro, de 1901 a 1974. A marca do jornal era dar ênfase à informação em detrimento da opinião, e esse é um dos pontos que a jornalista vai discutir no minicurso.

Gabriella Pinheiro
1º período de Jornalismo da UFOP

O visitante de Ouro Preto não deve deixar de levar para casa o artesanato típico da terra: peças em pedra-sabão, um tipo de rocha muito utilizado em escultura e decoração.

A pedra-sabão é muito utilizada em obras de artes e acabamentos de construção civil, devido a suas propriedades de resistência ao tempo. Suas esculturas podem ser vistas em portas de igrejas, fontes, altares e brasões.

O nome pedra-sabão é devido a sua composição ter essencialmente talco, além de ser uma pedra macia e por essa razão seu trabalho manual ser fácil. Essa prática vem desde o século XV e se eternizou nas mãos de Antônio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho.

A sua comercialização é a fonte de sobrevivência dos artesãos que as produzem, que trabalham não só na fabricação de peças artesanais, mas também na extração da rocha nas pedreiras próximas a Ouro Preto. Uma das maiores atrações da cidade, além de suas igrejas, é a famosa feira de pedra-sabão, localizada em frente à Igreja São Francisco.

Assembleia Legislativa de Minas Gerais dá seu apoio ao 9º ENHM. O presidente da casa, deputado Dinis Pinheiro, vai participar, inclusive, do evento de abertura, no dia 30/5, às 19h30, no Centro de Convenções.

A Assembleia de Minas tem a função de discutir e produzir leis, fiscalizar o Poder Executivo estadual e representar os interesses dos vários setores da sociedade, intermediando politicamente os conflitos que surgem. As ações do Legislativo produzem impacto direto na vida do cidadão, na administração pública e nos rumos da economia mineira. É a ALMG que debate e vota matérias de competência do Estado, como os orçamentos, o sistema tributário, as operações de crédito, os planos de desenvolvimento e assuntos relacionados aos servidores.

Também fiscaliza o exercício da administração pelos diversos órgãos do Estado e promove eventos que ampliam o diálogo com a sociedade e a participação popular na definição de políticas públicas. A relação completa de atribuições da Assembleia está nos artigos 61 e 62 da Constituição Estadual.

Abertura do 9º ENHM

O deputado Dinis Pinheiro (PSDB) confirmou sua participação no evento de abertura do 9º Encontro Nacional de História da Mídia. Ele foi eleito para seu primeiro mandato em 1994, aos 26 anos. Durante a 15ª Legislatura, foi vice-líder do governo (2003-2006). Na eleição de 2006, foi o candidato a deputado estadual mais votado da 16ª Legislatura, com 132.259 votos. Em 2010, obteve 159.422 votos, tornando-se o parlamentar mais votado da história da Assembleia. Empresário e bacharel em Direito, foi tabelião do 2º Serviço Notarial em Ibirité e chefe de gabinete da Prefeitura do município (1989-1990).

Dinis Pinheiro exerce seu quinto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa. Durante a 15ª Legislatura (2003-2007), presidiu a Comissão Especial para Indicação de Conselheiro no Tribunal Contas (2005 e 2006) e membro efetivo das comissões de Administração Pública (2003/05) e de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (2005/06), entre outras. Também foi vice-líder do Governo (2003/06) e autor de várias proposições, como o PL 23/03 (ICMS Solidário). Na 16ª Legislatura, ocupou o cargo de 1º-secretário da Mesa.

Alunos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) organizaram uma caravana para participar do 9º ENHM. A organização do evento entrou em contato com alguns inscritos e quis saber deles quais as expectativas para participar do Encontro, em Ouro Preto. Confira alguns depoimentos:

Maiza de Paula:

“É a primeira vez que irei a Ouro Preto e é uma grande alegria poder ir em função do 9º Encontro Nacional de História da Mídia, sendo um congresso tão prestigiado, estamos com uma grande mobilização aqui na UFT para levar os alunos do curso de comunicação social, pessoalmente o que mais me chamou atenção foram as diversas atividades oferecidas sobre história do jornalismo, cinema e TV, estou muito ansiosa em participar desse maravilhoso encontro”.

Kaio Costa:

“Esse é o primeiro congresso na área de comunicação que participo e, mais importante ainda, é o primeiro artigo científico que faço pra ser apresentado em algum GT. Estou ansioso pela viagem, pela experiência, pela oportunidade em passar o conhecimento adquirido enquanto escrevia meu artigo. Nunca fui a Minas e essa é uma ótima oportunidade. Sobre a participação dos alunos da UFT: sou membro ativo do Centro Acadêmico de Comunicação Social e nós fizemos uma mobilização legal com os alunos de todos os períodos, conseguimos ônibus com a universidade e todos estão muito animados com a ideia de participar do Encontro Nacional de História da Mídia”.

Fernanda de Alcântara Alencar

“Creio que minha maior motivação foi por conta do título do congresso, ‘História da Mídia’. Por ser aluna de Comunicação, escritora e fã de carteirinha de história geral e do Brasil desde a escola, confesso que fiquei curiosa pelo congresso por causa da palavra história, e da cidade também ser histórica. Vi que o intuito do congresso também é levar estudantes de história, então confesso que estou muito curiosa com essa junção, já que o congresso passa a ser ainda mais interessante não sendo restrito apenas para o pessoal da Comunicação. Como não vou apresentar artigo, nem apresentar qualquer trabalho, creio que as palestras e o que pessoal do congresso – que deve ser “peixes grandes”- tenha pra c ontar e acrescentar seja meu maior interesse. Sempre ouvi falar de Ouro Preto pelos amigos, minha irmã inclusive já visitou ai e disse que eu mereço a experiência de pegar um dia um trem e visitar um lugar chamado: Mariana, então quando soube que ia ser ai, juntou a ‘fome’ com a vontade de ‘comer’”.

Judivan Ferreira

“Bom, namoro a ideia de ir a Ouro Preto desde o ano passado quando a UFOP sediou o Intercom Sudeste. Tive artigo aceito no congresso, mas por motivos outros não pude ir… o que foi uma pena. É a minha primeira vez tanto no “História da Mídia” quanto em Ouro Preto. O que me motivou a ir a este encontro foi o tema, bem como as discussões que ele pode suscitar e as oficinas que serão ministradas. Além disso, irei rever amigos dos intercâmbios e Ouro Preto é, sem dúvida, um lugar que me desperta muito interesse nos âmbitos acadêmico, profissional e, sobretudo, pessoal. Espero crescer um “bocadinho” neste encontro”.

Wanessa Botelho

“Essa será a primeira vez que estou indo a Ouro Preto e ao sudeste brasileiro, o berço da comunicação nacional. Como me encontro na transição do 1º para o 2º período, acho que o congresso será de grande importância para o meu aprendizado sobre a história da mídia do nosso país”.

Maria Laura Pedrini 

“Fico feliz pelo convite, e mais feliz ainda que estamos fazendo a diferença. Faço parte do Centro Acadêmico de Jornalismo aqui da UFT, os famosos CAlangos. Encontrei o link do evento pela internet mesmo, achei super interessante, tanto o evento quanto a cidade, e comecei a repassar pros meus amigos. Por fazer parte do CA fizemos uma grande divulgação do evento e estamos conseguindo cada vez mais alunos interessados em ir e em enviar seus trabalhos. Sim, não sei de todos daqui que se inscreveram, mas a maioria é a primeira vez que irá. E estamos bem animados por ser uma cidade histórica e universitária. Várias palestras e debates me chamaram atenção, mas em especial o minicurso sobre TV e crianças da professora Viviane Loyola. Coincidentemente é o tema de um projeto cientifico que realizei nos primeiros semestres do curso e tenho muita vontade aprimorá-lo e fazer meu TCC com esse tema.Como parte do CAlangos, e aluna de comunicação, acho que o tema do evento é muito atual e importante pra nossa formação e é muito bom ter a oportunidade de participar de algo do tipo”.

O professor Frederico Tavares (UFOP) vai coordenar uma mesa sobre a história da imprensa em MG. A atividade terá a participação de Francelina Drummond (Editora Liberdade), Jairo Faria Mendes (UFSJ) e Paulo Bernardo Vaz (UFMG).

 O professor Frederico, coordenador científico do 9º Encontro Naional de História da Mídia, é docente da Universidade Federal de Ouro Preto, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Bacharel e mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realizou estágio de doutorado no exterior junto à Universidad Rey Juan Carlos (URJC, Madrid), Espanha.

Sua tese de Doutoramento (Ser Revista e Viver Bem: um estudo de jornalismo a partir de Vida Simples) foi vencedora, em 2012, do Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo (PAGF), concedido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).

Tamara Pinho
Curso de Jornalismo da UFOP

O 9° Encontro Nacional de Historia da mídia contará com a presença da gerente geral do Canal Futura Lúcia Araújo. A jornalista ministrará um minicurso sobre Televisão Educativa no Brasil.

Lúcia Araújo formou- se em Jornalismo, em 1981, pela Universidade Metodista de São Bernardo do Campo. Desde então, passou por diferentes áreas do Jornalismo: foi assessora de imprensa, trabalhou no rádio como repórter e apresentadora, foi produtora no cinema e repórter freelancer de revistas e jornais, porém é na televisão que ela desenvolveu a maior parte do seu trabalho.

Passando por canais como TV Bandeirantes, TV Cultura e CNBC, chegou a trabalhar com produção independente, coordenando projetos de televisão na produtora paulista TV1, onde produziu documentários para canais como o GNT e Futura. Desde 1999 é gerente geral do Canal Futura.