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Congressistas fazem avaliação positiva do primeiro de evento

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Ana Elisa Siqueira

Participantes da nona edição do Encontro Nacional de História da Mídia tiveram uma avaliação positiva do primeiro dia de atividades. Tássio Santos, estudante do curso de Jornalismo da UFRB, na Bahia, veio apresentar um artigo em um dos GTs e disse estar gostando do evento, mas espera que nos próximos dias haja mais pessoas circulando. Tássio estava acompanhado por Renata Fortes, estudante de Jornalismo da UFPI, que também irá apresentar trabalho. Eles se conheceram na quinta-feira, 30 de maio, e estavam à espera do passeio da Maria Fumaça, que sai de Ouro Preto e segue até a cidade de Mariana.

Antônio Patrício e Lorena Souza são alunos de publicidade da Universidade Federal de Vila Velha (UVV), e vieram com seu grupo para apresentarem um artigo sobre mídias sociais no GT do dia 31 de maio. Já Louarna Abreu é de Palmas, no Tocantins, estudante de jornalismo da UFT. Ela veio com a delegação da sua universidade, que é composta por mais 40 pessoas. Animada com o evento, Louarna está hospedada na República Toa-Toa desde o dia 29/5, à noite.

A professora Marta Maia, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, diz ser bom ver o interesse das pessoas em participar do Encontro, e ressalta que eventos como este são importantes para estimular alunos e professores a pesquisar a História da Comunicação e da Imprensa. Marta está concorrendo ao Prêmio José Marques de Melo, com uma pesquisa sobre o surgimento da imprensa nas localidades de Mariana. Ela elogiou a variedade da programação.

Acompanhe o Encontro de História da Mídia também nas redes sociais:

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Edição do Encontro em Ouro Preto é a maior já organizada pela Alcar

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Ana Elisa Siqueira

A solenidade de abertura do 9o Encontro Nacional de História da Mídia encerrou as atividades do primeiro dia do evento com música e surpresa para os congressistas. A mesa foi composta pela presidente da Alcar, professora Maria Berenice Machado, a coordenadora do 9o ENHM, professora Nair Prata, o diretor do ICSA, professor José Artur dos Santos Ferreira, o presidente do colegiado do curso de Jornalismo da UFOP, professor Ricardo Augusto Orlando, a Vice-presidente da Intercom, professora Marialva Barbosa, a escritora e coordenadora do Fórum das Letras de Ouro Preto, Guiomar de Grammont, a diretora da FENAJ, Valci Zuculoto e, representando o Prefeito de Ouro Preto, o Secretário Municipal de Educação, José Cesar Souza.

Foto: Kaio Barreto

A Coordenadora do Encontro, Nair Prata, destacou os recordes do 9o ENHM, já que esta edição é o maior encontro nacional já produzido pela Alcar. Sua fala foi intercalada com músicas que cantaram a hospitalidade e a beleza do povo e da terra mineira, além da apresentação do ator e músico mineiro Geraldo Boaventura, que abordou o significado da palavra comunicação.

A presidente da Alcar, Maria Berenice Machado, elogiou a organização: “Este evento é fruto de muito trabalho”, citando como exemplo os 36 boletins informativos que foram enviados antes da realização do Encontro. O presidente do colegiado, Ricardo Augusto, destacou o envolvimento e a paixão dos alunos do curso de jornalismo da UFOP, que contribuem na organização do encontro.

Para encerrar a noite, o Grupo de Dança Rosários fez uma apresentação com danças típicas de todas as regiões brasileiras. O grupo recebeu elogios e aplausos dos congressistas que, ao final, dançaram com o grupo em uma grande roda feita na platéia. A surpresa foi a distribuição de vales para passeios na cidade e para Maria Fumaça.

Foto: Stênio Lima

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Venício Lima abre ENHM em conferência sobre fronteiras conceituais e diferenças

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Ana Elisa Siqueira

O pesquisador Venício Lima ministrou na noite de 30 de maio a conferência de abertura do 9o Encontro Nacional de História da Mídia, abordando a temática do evento “História da Comunicação ou História da Mídia? Fronteiras conceituais e diferenças”. O assunto não é especialidade do professor mas, segundo ele, o convite foi aceito como um desafio e uma oportunidade de retornar, após 50 anos, à cidade de Ouro Preto, onde viveu dos 12 aos 19 anos.

Maria Berenice e Venício Lima, em foto de Kaio Barreto

Para ele, as terminologias comunicação e mídia carregam consigo uma gama de sentidos, podendo ser usadas como palavras-chave. Venício citou Raymond Williams que, no livro “Palavras-chave”, define o termo como “um conjunto compartilhado de palavras e sentidos em nossas discussões mais gerais”. Venício completou: “Sobre o tema, deixarei uma provocação, no sentido da origem da palavra: provocare, ao invés de respostas”. Provocare vem do latim e significa desafiar, chamar a si.

O professor propôs um retorno ao ano de 1640 para análise de um trecho do Sermão do Rosário de Padre Antônio Vieira. Neste sermão, o Padre defende que o maior dos males do Brasil, na primeira metade do século XVII, era o povo não ter voz. Voltando ao século XXI, Venício citou a tese da comunicação dialógica de Paulo Freire, que diz que o diálogo abre as portas para a comunicação. Porém, segundo ele, até hoje o diálogo não existiria no Brasil, pois o povo carrega uma herança colonial da cultura do silêncio.

Citando Paulo Freire, Venício explicou que a cultura do silêncio nega a comunicação, portanto, não há liberdade de expressão. Para ele, essa liberdade é conseguida por meio da política e de mudanças sociais radicais. Ele defende a democratização do acesso ao debate público, uma comunicação plural e diversa.

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O papel do editor em debate

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Felipe Augusto Passos Macedo e Silmara Filgueiras
2° período de Jornalismo da UFOP

Na tarde de quinta-feira (30), primeiro dia do 9o Encontro Nacional de História da Mídia, Edwaldo Costa, da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), apresentou o minicurso “Edição de vídeo: Reportagem televisiva”, no qual expôs uma nova visão sobre a importância do editor em uma reportagem.

Foto: Kaio Barreto

Com o auxílio do programa Adobe Premiere, cada um dos congressistas pôde acompanhar todos os passos do processo de edição: manuseio, dimensões, até técnicas de corte, seleção e enquadramento.

Uma das propostas do professor para o minicurso é orientar os alunos para que possam editar o seu próprio material, tornando-se “jornalistas multifuncionais“. O minicurso contou com boa participação do público. As tarefas propostas por Edwaldo eram executadas em tempo real, de modo a proporcionar aprendizado sobre os efeitos de vídeo adequados a cada situação, lembrando do papel fundamental de uma edição correta.

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A literariedade no jornalismo

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Raquel Satto

A primeira parte da oficina “Jornalismo e Literatura”, atividade realizada em parceria com o Fórum das Letras, foi ministrada por João Gabriel de Lima – escritor, jornalista e atual redator-chefe da Revista Época. Como parte de uma série de bate-papos que abordam a autoria nos textos jornalísticos, sua exposição sobre o jornalismo literário foi focada em análises de trechos do livro “Filme”, de Lilian Ross e permeada por “fábulas” de autores e suas reportagens.

Foto: Kaio Barreto

Ao elucidar a escolha do livro utilizado, João Gabriel citou um questionamento surgido na disciplina de Jornalismo Literário que ministrava: “quais são os grandes textos do Jornalismo, aqueles que são necessários para um jornalista conhecer?”. O consenso de seis livros considerados cânones básicos do Jornalismo resultou nos seguintes títulos: “Hiroshima”, de John Hersey; “Filme”, de Lilian Ross; “O Segredo de Joe Gould”, de Joseph Mitchell; “Radical Chique”, de Tom Wolfe; “A Sangue Frio”, de Truman Capote; e “Fama e Anonimato”, de Gay Talese.

Passando pela história da revista New Yorker – berço de um jornalismo mais autoral e fonte da qual os cânones beberam – e pelos pilares que construíram um tipo de escrita característico, João Gabriel percorreu várias referências do que conhecemos como jornalismo literário. Além disso, antes da análise dos trechos de “Filme”, narrou a história da concepção de “Hiroshima” para explicitar alguns aspectos que os dois livros têm em comum e introduzir a narrativa de Lilian Ross.

Após a leitura do primeiro trecho, levantaram-se  pontos da narrativa de Lilian Ross, como o uso de adjetivos em sua descrição minuciosa e a forma de apresentação dos “personagens” ao estilo de um conto, uma narrativa literária. O debate sobre a cena apresentada no trecho levou  à interpretação dos fatos narrados no contexto em que se apresentavam. Após a leitura de outro trecho, João Gabriel provocou uma análise de outras nuances da narração que explicitavam assuntos tratados na história do livro, como a hierarquia da esfera hollywoodiana e a rede de relações nesse universo.

Depois de ler e discutir a terceira passagem, ele pontuou “É tudo descrição, é tudo muito factual. Ela não opina hora nenhuma, mas usa os fatos para mostrar as ideias e o conhecimento que absorveu.” Ou seja, expressa por meio dos detalhes a sua opinião: “nada nos textos dela é por acaso.”

Junto a vários adeptos e adeptas do jornalismo literário, a estudante Martina Dias, da Univale, entende que esse jornalismo mais autoral “vai ganhar muita força daqui pra frente, até o telejornalismo faz isso. Não que distorça os fatos, mas é uma coisa mais cantada, um jornalismo que seduz mais.”

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Marta Maia fala sobre o perfil no Jornalismo

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Caroline Tereza Antunes de Souza
2° Período de Jornalismo

Marta Maia, professora do curso de Jornalismo da UFOP, começou sua oficina sobre O Perfil no Jornalismo sendo clara: “Vocês vão sair daqui com mais dúvidas que certezas, porque quando a gente sai com muita certeza, alguma coisa está errada”. Marta utilizou como texto de apoio o livro “A Revista e seu Jornalismo”, recém-lançado e organizado por Frederico de Mello B. Tavares e Reges Schwaab, ambos professores do curso de Jornalismo da UFOP.

Foto: Kaio Barreto

A conversa começou pautada pela definição do perfil: uma biografia de curta duração. Aprofundando mais o assunto, a professora explicou que o perfil possibilita que o autor consiga fugir do jornalismo convencional, fazendo com que o jornalista se exponha um pouco mais, de um jeito mais extrovertido e despojado.

Segundo a professora, para se fazer um bom perfil, é preciso buscar a sombra, ir mais a fundo. Marta dá ênfase na importância da escrita autoral, da arte de escutar e do poder de observação – essenciais para se criar um perfil bem elaborado.

A oficina foi finalizada com uma proposta para os congressistas: Marta propôs que cada pessoa escolhesse alguém ao lado ou atrás, de preferência que não conhecesse, e convidou os participantes a criarem um perfil. A oficina foi encerrada de um jeito dinâmico, deixando todos com vontade de conhecer e praticar mais.

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Encontro debate a visualidade na mídia das belas artes

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Tamara Pinho

A segunda conferência do 9° Encontro Nacional de História da Mídia contou com uma conferência sobre “visualidade na mídia”. Professor universitário da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Sérgio Esteves trabalha há 19 anos para os cursos de Artes Cênicas e Design, e é formado em Educação Artística, trabalhando com bonecos, animação e stop motion.

Foto: Tamara Pinho

Durante a conferência, mediada pela professora Mirian Alves, ele mostrou em vídeos alguns dos seus trabalhos. Entre os mais importantes, pode-se destacar “O papel da história”, na TV Rá-ti-bum, a abertura de “Vila Sésamo” e a criação do “Cassiopeia”.

“Trabalhe com o que você gosta e não terá que trabalhar um só dia”.

Esse é o lema de Esteves, que diz estar satisfeito profissionalmente. Durante uma hora e meia, ele passou por assuntos como cinema, educação, teatro e TV, finalizando com cenas do seu mais recente projeto para a TV Brasil, intitulado Teco- teco, um programa voltado para o público infantil.

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Comunicação nas organizações é tema de minicurso no primeiro dia

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Anna Antoun

A professora e jornalista Ana Paula Damasceno Torres, da Faculdade Anhaguera de Belo Horizonte, ministrou na tarde de quinta-feira, 30/5, o minicurso “Convergência de Mídias e Comunicação Organizacional“. Ana Paula apresentou a comunicação dentro das organizações, destacando os aspectos positivos da relação RH – Comunicação, como a minimização do negativismo em algumas tomadas de decisão e uma melhor comunicação interna.

Ana Paula Damasceno. Foto: Kaio Barreto

Uma das discussões tratou da importância de veículos de comunicação interna, com destaque para a Intranet, portal no qual funcionários ‘’conversam’’ com a empresa por meio de vídeos cooperativos, formulários e notícias. Foram citadas também as TVs e as rádios cooperativas que, segundo a palestrante, levam a comunicação de uma forma mais leve para a empresa.

Ana Paula ainda falou da convergência de mídias, que auxilia as empresas a reparar ruídos e gerar conhecimento, aumentando seu capital de comunicação, administrativo e seu poder competitivo. Ela finalizou o minicurso dando uma dica para os profissionais da área: abrir o mercado para a área de gestão, seja ela de conhecimento, de mídia ou de tecnologias.

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Minicurso sobre TV digital brasileira apresenta a situação do modelo no Brasil

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Gabriella Pinheiro
2· Período de Jornalismo da Ufop

No primeiro dia do 9· Encontro Nacional da História da Mídia, a tarde começou com vários minicursos, sendo um deles sobre a TV Digital Brasileira. Ministrado pela professora Erika Zuza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o minicurso destacou a transformação da TV analógica para a digital.

Foto: Kaio Barreto

A professora destacou os principais fatores para a criação da TV digital, entre eles, a própria evolução da TV, a convergência do meio de comunicação e a constante atualização dos meios tecnológicos.

O modelo utilizado pelo Brasil para a implantação da TV digital é o SBTDV, escolhido a partir de um padrão japonês (ISDB-T); o lançamento ocorreu em dezembro de 2007 e está em processo de implantação. Segundo Erika, as mudanças que estão ocorrendo no sinal das TVs vão trazer melhoras nos dados, imagem e som emitidos pelas emissoras.

Ficou interessado no tema? Saiba mais:

www.nominuto.com/sermidia

Siga no Twitter: @Erika_zuza

 

 

 

 

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Vídeo de boas-vindas | José Marques de Melo

Publicado em 30 maio, 2013, por em Notícias.

Confira o depoimento que o professor José Marques de Melo gravou para recepcionar os congressistas do 9o Encontro Nacional de História da Mídia: