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Mídia e História Oral em pauta no ENHM

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Maria Augusta Tavares

Na mesa temática Mídia e História Oral, promovida na sexta-feira (31/5) a professora da UFOP Juçara Brittes mediou o diálogo com as convidadas Juniele Almeida, professora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Miriam Hermeto, professora do departamento de História na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Juniele Almeida falou sobre a metodologia da história oral e apresentou as diretrizes da abordagem da técnica na mídia. Segundo ela, a história oral é um conjunto de procedimentos que se originam com a elaboração de um projeto, ou seja, depende de planejamento e pesquisa. Já Míriam Hermeto exibiu recortes de sua tese de doutorado, na qual estudou a obra “Gota D’água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Ela analisou a estratégia de divulgação do livro, do disco e da peça através da mídia e, a partir dessa pesquisa, explicou a relação entre a mídia e a história oral.

Para complementar o debate, Juçara Brittes apresentou o projeto que desenvolve junto aos alunos Di Anna Lourenço, Flávio Ernani e Marcelo Sena, da Universidade Federal de Ouro Preto, no qual estudam a Imprensa de Mariana. De acordo com Juçara Brittes, a pesquisa “é a recuperação da memória por meio de entrevistas”. O objetivo do projeto é resgatar, através de exemplares e entrevistas com pessoas que fizeram a imprensa de Mariana, a  realidade da cidade. Os alunos, em parceria com a professora hemérita da UFOP Hebe Rôla, entrevistaram pessoas que fizeram parte dessa história e conseguiram importantes fotos e jornais impressos da época.

A professora Juniele defendeu que é essencial, em qualquer projeto, pensar a História da Comunicação pela História Oral. Ao final da mesa, a professora Juçara exibiu um vídeo que mostra as conversas e entrevistas feitas em seu projeto, com base na história oral.

Exposição de jornais da região faz parte do ENHM

No 9º Encontro Nacional da História da Mídia, a professora Juçara ajudou a organizar uma exposição de fotos e exemplares de jornais raros da imprensa de Mariana. A exposição ficou aberta a visitas no Salão Central do Centro de Artes e Convenções da UFOP.

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Mídias e redes da sociedade: João Alegria debate questões contemporâneas no ENHM

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Felipe Augusto Passos Macedo
2º período de Jornalismo da UFOP

“É muito fácil falar em redes e mídias, mas a realidade é que poucos vivem este cenário”. A frase é do roteirista, diretor de televisão e historiador João Alegria, diretor do Canal Futura, que abriu uma conferência na sexta (31) para o 9º Encontro Nacional de História da Mídia, representando o atual contexto das comunicações e seus reflexos  dentro  da sociedade.

João Alegria no credenciamento do ENHM – Foto de Kaio Barreto

João Alegria discorreu sobre como a comunicação tornou-se um saber inespecífico, no qual as pessoas estão cada vez mais envolvidas com as tecnologias,  narrando o que estão vivendo, impondo novas rotinas e responsabilidades em uma “imersão operacional”. Segundo ele, a internet assumiu um papel de produtora de conteúdos, e esse campo favoreceu muito a execução das práticas colaborativas, onde a produção de informação foi substituída de “um para muitos” (como é o caso da televisão), pela noção de “muitos produzem para muitos”.

Entretanto, João ponderou acerca da necessidade de corrigir alguns problemas, como infraestrutura ausente, crise de acessibilidade, precariedade da construção da narrativa e produção em rede. Ao ser perguntado sobre os desafios que devemos enfrentar com a chegada da produção colaborativa, o roteirista  afirma que existem quesitos como a coautoria (pela construção em conjunto), a autorregulação e o bem comum, ou seja, os recursos compartilhados pelos próprios produtores. E completa: “É preciso buscar o significado desses processos colaborativos dentro da sociedade”.

Com uma visão otimista do futuro, João Alegria acredita que o ambiente caótico das redes  terá um fim quando sofrer uma regulação pelos próprios usuários, com novas políticas de funcionamento e integração.

Leia também: Lúcia Araújo, do Canal Futura, defende uma comunicação que promova o diálogo e o debate na sociedade.

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Mudanças da imprensa no século XX em debate

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Anna Antoun

Na tarde de sexta-feira (31/5), Cilza Bignotto (UFOP), Jefferson Queler (UFOP) e Marcelo Abreu (UFOP) comandaram a mesa temática “Imprensa e século XX“, apresentando as mudanças do jornalismo, da literatura e da difusão de conteúdos ao longo do século.

Cilza, Professora de Literatura Brasileira e Teoria Literária na UFOP, começou a discussão apresentando esboços sobre as relações perigosas entre jornalismo e literatura. Ela exemplificou seus argumentos com obras de Monteiro Lobato, que começou a escrever textos para jornais para denunciar os crimes dos caboclos. Inclusive, nas primeiras décadas do século, os textos de Monteiro Lobato sobre grileiros e latifundiários influenciaram e serviram de base para várias jurisprudências da época.

Marcelo Abreu apresentou seu projeto de pesquisa ‘’A história da revista: Imprensa ilustrada, visões do passado e imaginação nacional: décadas de 1930 e 1940’’, que analisa a revista Ilustração Brasileira. Ele constatou que o uso da imagem traz o passado ao presente e faz o povo entender o que acontecia na época em que ocorreu.

Jefferson Queler falou das propagandas voluntárias que os eleitores faziam para Getúlio Vargas na campanha de 1950. Jefferson seguiu a tese de que os eleitores não foram manipulados pela mídia, eles produziam paródias e textos de apoio por vontade própria. Segundo ele, os eleitores não eram analfabetos e sabiam do que estavam falando, apoiavam Vargas por acreditarem que a estrutura social do seu governo era realmente boa.

Por fim, o mediador do debate Mateus Pereira (UFOP) apresentou brevemente seu estudo sobre a história do Almanaque Abril, mostrando as semelhanças com os gêneros jornalísticos que foram analisados pelos palestrantes e como a Editora Abril montou seu império.

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Minicurso sobre fotografia documental: “A fotografia não mente, os mentirosos, fotografam”

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Felipe Augusto Passos Macedo
2° Período de Jornalismo da UFOP

Na tarde de sexta (31), o 9° Encontro Nacional de História da Mídia recebeu o minicurso “Panorama histórico da fotografia documental”, com a presença da professora Ana Carolina Lima Santos (UFOP). Ela se propôs a debater a relação exercida pela fotografia documental como característica de mudança, e as avaliações entre o imaginário e o relato objetivo.

Segundo Ana Carolina, um dos objetivos da fotografia documental está intimamente ligado ao fator social, capaz de construir um testemunho acerca dos acontecimentos do mundo. “Antes mesmo do surgimento da fotografia, já se tinha um desejo de retratação do real”, revela ela.

Este processo fornece um registro dos fatos com muitas transformações ao longo do tempo: o que antes era tido como um registro ausente da manipulação do homem (como visto em obras de Jacob Riss, 1888), passou a receber uma subjetividade especial do autor, com suas características próprias.

A professora concluiu o minicurso dizendo que não basta ver o que o fotógrafo viu, mas, sim, sentir o que o fotógrafo sentiu, pois ele usa da realidade para comunicar alguma coisa. Os congressistas deixaram a sala satisfeitos. Thales Fernandes, estudante de jornalismo da FUNORTE (Montes Claros), recomendou: “Gostei bastante, recomendo pois consegui um aprofundamento pela busca da essência da fotografia.”

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Noite de autógrafos movimenta segundo dia do ENHM

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Ana Elisa Siqueira

Foto: Kaio Barreto

O lançamento de produtos científicos encerrou as atividades do segundo dia do ENHM. Os congressistas movimentaram o salão do evento para prestigiar os dezoito autores que estavam presentes para venda e autógrafo de livros. As alunas da UFRJ Fernanda Oliveira, Janine Justen e Alice Melo aproveitaram a oportunidade para reencontrar a professora Marialva Barbosa, que apresentava o livro “História da Comunicação no Brasil”.

Kelly Rodrigues, da UNESP, que apresentou seu trabalho sobre Mídia Sonora na tarde de sexta-feira, também estava na expectativa do encontro com Marialva Barbosa e de autografar o livro “Rádio e pânico 2”, de Eduardo Meditsch, que estava no evento.

O jornalista e escritor Paulo Markun, que participou da mesa sobre Mídia e Ditadura, disse que o contato direto do público com o autor, como o que aconteceu esta noite, é importante para o escritor.

Foto: Kaio Barreto

O livro “Videocorrelações” de Adriano Medeiros da Rocha, professor do curso de Jornalismo da UFOP, foi exposto pelas alunas Cíntia Adriana, Mayra Santos Costa e Maria Fernanda Pulici, que participaram do projeto de extensão Vídeo e escola, que deu origem ao livro. Para elas, essa foi uma oportunidade de compartilhar conhecimentos.

Frederico de Mello B. Tavares e Reges Schwaab, também professores do curso de jornalismo da UFOP, apresentavam o livro “A revista e seu jornalismo”. Para Reges Schwaab, eventos acadêmicos promovem o reencontro com professores e colegas, e possibilita a troca do saber.

A noite contou ainda com a ilustre presença do jornalista Audálio Dantas, que ministrou a mesa sobre Mídia e Ditadura. Audálio disse que escrever o livro sobre Vlado Herzog era, primeiramente, uma dívida consigo mesmo. Para ele, o episódio da ditadura militar mudou a história do Brasil e da imprensa, por isso, achou muito significativo falar sobre o tema em um encontro sobre história da mídia.

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ENHM discute a crítica musical como área de atuação para o jornalista

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Letícia Afonso

Falar de música vem a ser a aspiração de muitos jornalistas em formação. Pensando nisso, o 9º Encontro Nacional de História da Mídia trouxe Chema García Martínez, crítico músical do jornal El País, da Espanha, para falar sobre algumas funções do jornalista que escolhe se enveredar na crítica musical. A oficina contou com a participação ativa dos conferencistas, em diálogo com o palestrante.

Foto: Inaê Martins

Relembrando sua passagem pelo Fórum das Letras de Ouro Preto, na qual falou sobre como o jornalista pode encontrar a própria voz no texto, Martínez destacou que escrever se aprende escrevendo: “Deve-se “destruir” a linguagem que se aprendeu na escola e “construir” a sua própria. É como um músico que toca mal, mas de modo correto”.

Para o palestrante um crítico musical deve unir duas linguagens diferentes: a musical, etérea indecifrável e carente de um significado preciso, e a linguagem jornalística que tentará verbalizar aquilo que a música não diz com palavras. O crítico musical deve ter a capacidade de emocionar além da palavra: “O oficio do jornalista é sintetizar as ideias sem perder o sentido poético, fazer bailar as palavras”.

Foto: Inaê Martins

Marco Fukuda, estudante de jornalismo da Universidade Federal do Ceará, comentou a experiência: “Ele deu ideias de como buscar um jornalismo especializado que vai realmente dar conta do acontecimento artístico na hora da música. Além disso, tocou em questões éticas que envolvem a crítica musical, discutiu a função do profissional. A gente pôde dialogar bastante com ele, e também compartilhar o contexto da música brasileira”.

Finalizando a oficina, Chema García Martínez disse que o jornalista deve conhecer o cenário artístico do local onde vive e também aquele no qual não está inserido. Segundo ele, a função básica do crítico é estar informado sobre esses diversos acontecimentos e fazer suas críticas sabendo que “toda música tem seu lugar e seu momento”, seja escrevendo o perfil de um músico, descrevendo um show ou um CD.

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ENHM discute trajetória de Henfil e sua contribuição para os quadrinhos no Brasil

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Gabriella Pinheiro
2º período de Jornalismo da Ufop

Mediada pela professora do curso de Jornalismo da UFOP, Hila Rodrigues, a mesa temática sobre os 25 anos da morte de Henfil foi aberta com um vídeo apresentando o cartunista, divido em quatro partes: Henfil Filho, Henfil Irmão, Henfil Cartunista e Henfil Humorista.

Foto: Catarina Barbosa

A mesa contou com a presença de Afonso Andrade, Organizador do Festival de Quadrinhos de Belo Horizonte (MG); Chantal Herskovic, cartunista desde os 13 anos, que publica diariamente uma tira de quadrinhos da série Juventude no jornal Estado de Minas; e Reges Schwaab, jornalista, pesquisador e professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Os convidados abordaram, para além da vida de Henfil, a influência que ele teve no meio jornalístico, como cartunista e em suas escolhas profissionais. Afonso Andrade destacou a importância do cartunista na formação de leitores de quadrinhos: “Quem começa a ler quadrinhos não tem como não esbarrar nas obras do Henfil”. Além disso, Andrade relembrou o quanto Henfil se orgulhava da profissão: “Uma vez, ele mesmo disse: ‘não sou artista, sou jornalista’”. Para Afonso Andrade, Henfil foi um grande mestre que tinha muita dedicação ao seu trabalho.

Chantal destacou também algumas características do trabalho de Henfil, como sua capacidade de colocar as ideias nos quadrinhos em poucas palavras, mostrando ao mundo a realidade do que estava acontecendo no país. “Ele tinha um traço expressivo que chamava a atenção”, completou

Em sua fala, o profº Reges Schwaab abordou a relação do jornalismo com os quadrinhos, destacando que nos quadrinhos não se deve negligenciar a experiência de vida. as vivências e ideias. Um dos ouvintes da mesa, João Batista de Abreu, da Universidade Federal Fluminense (UFF), fez um depoimento inesperado e comentou que já chegou a frequentar a casa de Henfil quando tinha 16 anos.

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Consumo, publicidade e público infantil são foco de minicurso no ENHM

Publicado em 1 junho, 2013, por em Notícias.

Fernanda Marques

Foto: Stênio Lima

A especialista em estudo da Sociologia do Consumo Viviane Dias Loyola ministrou, na tarde de sexta-feira, 31/5, o minicurso Reflexão sobre o tratamento dado pela mídia televisão ao público criança (6 a 10 anos): uma abordagem histórica, na nona edição do Encontro Nacional de História da Mídia.

A apresentação tratou do direcionamento da linguagem utilizada nas propagandas para crianças de 6 a 10 anos, além de contemplar temas como o merchandising utilizado em telenovelas e desenhos, o ponto de vista do emissor e estratégias das agências de propaganda nos programas infantis.

Viviane, que é professora nos cursos de Administração, Publicidade e Jornalismo na Universidade Fumec, em Belo Horizonte, faz parte de um grupo de pesquisa sobre o assunto desde 2008. Seu objetivo é, principalmente, abordar o potencial reconhecido pelas agências de publicidade que trabalham com o consumo infantil, que sabem que 80% das compras em família são decididas com a interação e palpite da criança.

Fazendo um paralelo entre o surgimento dos programas infantis nos 80 e suas consequências, a professora apresentou e analisou durante o minicurso a propaganda da antiga sandália Melissinha (confira o vídeo abaixo), em que a criança é tratada no anúncio como adulta, articulada, de opinião própria, caracterizando o consumo infantil como ativo e influenciador.

Já nos anos 90, o reconhecimento da legitimidade do discurso infantil e sua autonomia foram característicos das propagandas da época. Como exemplo, destaca-se o anúncio do chocolate Batom, da marca Garoto (veja o vídeo abaixo), que utiliza um discurso apelativo e imperativo na construção da publicidade.

Ana Cláudia Cardoso, aluna do sexto de período de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e mãe de uma criança de 7 anos, ressaltou a importância do tema, afirmando que hoje em dia o conteúdo veiculado na televisão é repleto de publicidade, e que o papel dos pais é controlar e se assegurar do acesso que seus filhos têm a esse meio de comunicação.

A professora Viviane Loyola finalizou o minicurso afirmando que, atualmente, muitas dessas propagandas dos anos 80 e 90 seriam proibidas, porque hoje em dia o limite de uso do elemento criança é regulamentado pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que indica e recomenda que crianças não devem verbalizar em propagandas, principalmente por estas geralmente caracterizarem-se por serem abusivas e persuasivas.

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Por uma comunicação que promova o diálogo e o debate na sociedade

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Ana Elisa Siqueira

Um dos minicursos oferecidos em parceria com o Forúm das Letras, na tarde de 31 de maio, foi “A comunicação para transformação social“, ministrado pela gerente geral do canal futura, Lúcia Araújo. Ela iniciou a apresentação falando sobre a importância da formação dos comunicadores pois, segundo ela, “é fundamental para uma sociedade democrática ter uma imprensa operante”. Lúcia lembrou, ainda, uma célebre frase de Nelson Mandela: “Foi a imprensa que nunca esqueceu”.

Foto: Stênio Lima

Lúcia destacou a participação da comunicação para a transformação social, e lembrou que, apesar de muito se falar sobre o “poder” da mídia, existe pouca pesquisa sobre o tema. Essa é uma preocupação permanente do Canal Futura, que busca entender o impacto de sua produção televisiva na sociedade. “Tudo no Futura é feito engajado a uma agenda de movimento social”. Para a convidada, uma comunicação em prol do desenvolvimento social é feita por meio do diálogo, que torna a ação eficaz e melhora as chances de sucesso de projetos em desenvolvimento.

Educação

Lúcia Araújo acredita que, no Brasil, a principal transformação deve acontecer na educação, que seria a única forma de crescimento da sociedade. Recentemente, no projeto “Por que Pobreza?”, realizado em parceria com a BBC, o Futura desenvolveu a temática da pobreza no contexto da educação. O projeto quer auxiliar os educadores a compreender o cenário da pobreza no qual as crianças estão inseridas. O “Por que Pobreza?” é um projeto mundial, que envolve 69 TVs. Segundo Lúcia, essa iniciativa do canal britânico surgiu como uma preocupação com o sentido da televisão pública e veio ao encontro da preocupação do Canal Futura com as temáticas da Educação.

O Canal Futura atua articulado com redes da sociedade, que são parceiros mantenedores, como as universidades e ONGs, que ajudam o canal a manter um modelo cíclico e bidirecional de atuação, para além da tela da TV. Para Lúcia Araújo, o desenvolvimento social pode ter momentos diferentes nos meios de comunicação e na grande mídia, mas, no Futura, ele faz parte da sua natureza.

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Encontro também tem exposição de artesanato e culinária de Ouro Preto

Publicado em 31 maio, 2013, por em Notícias.

Maria Augusta e Silmara Filgueiras
2º período de Jornalismo da UFOP

O 9ºENHM deste ano, além de apresentar discussões teóricas, minicursos e mesas de debate, conta também com a participação de artesãos da cidade de Ouro Preto.

Foto: Magu Tavares

O grupo “ Arte da Terra” apresenta trabalhos de 21 mulheres que expressam, através do bordado, fuxico e costura, seus dons e crenças. Segundo Alda Gualberto Teixeira, coordenadora geral do grupo, “o evento é uma oportunidade de divulgação do trabalho manual”. Ela assegura estar satisfeita em participar do congresso, expondo para as pessoas de outros Estados essa parte diferenciada da cultura mineira.

Reginaldo Nunes trouxe para o encontro peças de seu ateliê “Janela da Namoradeira”, mostrando suas obras baseadas em miniaturas de portas decoradas e “namoradeiras”, escultura típica mineira. O expositor acredita na valorização de seu trabalho e espera garantir a satisfação dos congressistas.

Expondo suas bijuterias naturais, feitas com sementes, Bernadete Ribeiro traz ao encontro sua marca “Be e Ju da Terra”, com diversos tipos de colares e tiaras. Ela afirma que já expôs seus produtos em outros congressos mas o Encontro Nacional de História da Mídia a surpreendeu com o número de pessoas que apreciam seu ofício.

Para deixar o ambiente mais doce , com geleias, gelatinas e licores caseiros, Dona Nina e Sr. Sílio apresenta a marca “Tripuí Licores”, mais uma opção de sabores que enriquece a gastronomia de Minas.

Todas as barracas estão expostas no Salão Central do Centro de Convenções da UFOP. Aos interessados, as peças e produtos podem ser adquiridos no local.