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Geraldo Boaventura na abertura do 9º ENHM

O ator e cantor mineiro Geraldo Boaventura vai prestigiar, mais uma vez, um evento organizado pela UFOP. Em 2012, ele fez uma emocionante performance na abertura do Intercom Sudeste. Agora, ele acaba de confirmar presença para abrir o 9º ENHM. No Intercom, Geraldo fez uma encenação sobre o Mito da Caverna, de Platão, e emocionou todos os presentes. Para o 9º ENHM, ele faz surpresa sobre o tema da sua performance.

O cantor e ator subiu ao palco pela primeira vez em 1974, no Colégio Santo Agostinho, encenando Bentinho, de Dom Casmurro, para um trabalho de Literatura, numa aula de Português. Daí, desde cedo, foi seduzido pela magia dos palcos. Não seguiu nenhuma carreira artística, ao contrário, foi para o ramo da auditoria fiscal. Nada que o impedisse de fazer vários cursos livres de teatro, mas nunca focado em atuar profissionalmente na área. Porém, a arte continuou sendo o grande referencial da sua vida, manifestada, por exemplo, nas salas de aula, como professor universitário, durante 22 anos.

As aulas dos cursos de administração e de pós-graduação em comunicação sempre foram permeadas por inserções artísticas, o que permitia aos alunos o domínio dos conteúdos por meio do método lúdico/lúcido.

Durante dez anos, Geraldo Boaventura apresentou-se em quase todas as missas de domingo na Catedral da Boa Viagem, solidificando um momento da celebração, quase sempre pré-homilia, onde a arte fazia a palavra fluir no coração dos fiéis. Fez diversas apresentações artísticas, algumas com o intuito de difundir a educação fiscal, e outras para diversos eventos, envolvendo desde palestras, formaturas, celebrações de casamento, de ação de graças, até seminários de abrangência internacional, como o Arte sem Barreiras. Também eventos em praças públicas, teatros, auditórios, espaços de trabalho e shoppings, sempre voluntariamente. Uma marca de suas performances foi o texto criado para uma formatura de Filosofia da PUC, que depois abriu fronteiras com quase uma centena de apresentações, onde faz um monólogo dinâmico e arrebatador sobre o Mito da Caverna, de Platão.

Geraldo é um sujeito instigado por buscar novas manifestações de arte, com uma velocidade de criação e de percepção pragmática, que propicia com suas apresentações o surgimento de um vínculo forte com o público. Suas apresentações são sempre com casa lotada, como os shows PluralAvesso e Sedento Tempo ao Tempo. Nos seus shows, Boaventura revela uma multiplicidade de talentos que perpassam pela concepção artística do espetáculo, cenário, figurino e autoria de textos. Geraldo Boaventura se considera não um “cantor de timbres e tons, mas um artista que canta e conta histórias, como um representante da palavra cantada, da emoção partilhada, do coração transformado”, afirma.

Esta é a marca dos shows deste artista, sua capacidade de encantar o seu público, cantando, interpretando e falando diretamente ao coração das pessoas.

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