O jornalismo impresso vem se reformulando em torno do fazer noticioso e, em conseqüência, sua linguagem tornou-se híbrida e mais dinâmica. A inserção das mídias digitais acabou por exigir uma maior agilidade e um aprofundamento das temáticas, o que possibilitou ainda aos veículos uma busca por estabelecer diálogos com outras formas de noticiar.

Ao analisar os jornais semanais “A semana”, “Ponto Final” , “Folha Marianense” e “O tempo dos inconfidentes” sobre a cobertura do aniversário de 10 anos do atentado terrorista de 11 de setembro, nos Estados Unidos, percebe-se um esvaziamento do tema. O espaço destes jornais é totalmente destinado a assuntos regionais.

No dia 11 de setembro de 2001, o mundo parou pra ver o que a imprensa, hoje, chama de “o maior ataque terrorista de todos os tempos”. Duas da torres mais altas do mundo, o World Trade Center, foram atingidas por dois Boing 767 em um curto espaço de tempo. Menos de 2 horas depois, ambas despencaram e se tornaram uma imensa cortina de poeira e fumaça que levariam dias para se dissipar. Mais tarde, outro avião atingiu o Pentágono, a sede do poder militar norte-americano. E um quarto avião que tinha como alvo o Congresso Americano caiu em zona rural.

Instigados a compreender outras facetas da aparição de notícias e matérias jornalísticas focadas em políticas públicas municipais, procuramos realizar um exame quantitativo do número de notícias veiculadas nas versões virtuais de dois periódicos consideravelmente relevantes no âmbito municipal da cidade de Mariana, “O Espeto” e “Ponto Final”, que dialogam com esta linha de políticas ou ao menos as apresentam factualmente. O jornal Ponto Final é publicado semanalmente em edição impressa e online. O site é dividido em: 1) – topo[...]