O presente artigo pretende fazer uma avaliação do cenário comunicacional brasileiro, no que diz respeito, ao espaço dedicado pela mídia, à discussão de assuntos relacionados a Políticas Públicas de Comunicação. Em se tratando do jornalismo, especificamente, é importante pensar o seu papel na constituição e manutenção de uma sociedade democrática, uma vez que ele se apresenta como lugar de debate e reflexão acerca de questões de interesse público. Nesse sentido, cabe-se questionar que tipo de jornalismo tem sido feito no Brasil e como ele interfere no processo de formação política dos cidadãos.
A forma como a mídia se centraliza nas relações sociais confere aos meios de comunicação um papel fundamental na dinâmica social. A influência da mídia é percebida em diferentes áreas da atividade humana, dentre eles, a área política. Apesar de a política ter uma configuração própria movimentada por capital próprio, os meios de comunicação quase sempre interferem em sua prática, e é dentro desse jogo político que os veículos da mídia lançam formas específicas de comunicação como ferramenta de persuasão do público.
Por mais de 30 anos de circulação, o jornal O Arquidiocesano foi o órgão oficial da Arquidiocese de Mariana e, através dele, é possível analisar posições da Igreja Católica em diversos contextos históricos nos quais o veículo está inserido. Este trabalho busca identificar alguns discursos políticos da instituição religiosa expressos no jornal O Arquidiocesano ao longo das décadas.
As Políticas Públicas de Comunicação carregam a responsabilidade de trazer parâmetros de funcionamento e de produção de conteúdos para todas as mídias nacionais, que não pertencem a empresas e sim á população, portanto, são públicas.
A fim de entender como essa própria mídia aborda as atuais discussões dessas politicas nacionais, pretendemos analisar se essa questão está sendo colocada de forma condizente a sua importância ao interesse público, nas páginas de um jornal impresso de circulação nacional.
Uma leitura critica de uma amostragem do Jornal Folha de S. Paulo, somente a versão impressa, dos dias 6 de Outubro a 6 de Novembro, nos permitiu entender qual lugar ocupa a discussão de Politicas Publicas de Comunicação nesse jornal e quais são as abordagens predominantes.
O tema “Políticas Públicas de Comunicação” não é comumente pautado nos meios de comunicação. Esse fato implica em uma constante necessidade de espaço para se discutir como deve ser o tratamento de uma informação e os demais aspectos correlatos. O presente trabalho tem por objetivo apontar como essa temática é agendada na Revista CartaCapital através de uma análise de cinco edições do veículo.
Ao analisar troca de prisioneiros Hamas-Israel, Noam Chomsky sustenta: elites ocidentais e mídia tratam 3/5 do planeta como sub-humanos.
O terceiro exercício do semestre, postado em outubro, objetiva aplicar parâmetros de crítica de mídia recomendados por Danilo Rothberg e outros autores dedicados ao mídia criticism, em análise com tema livre. O autor utiliza o método do framing, ou enquadramento, que consiste em “marcos interpretativos mais gerais construídos socialmente que permitem as pessoas fazer sentido dos eventos e das situações sociais” (PORTO: 2004, p. 78, APUD ROTHBERG 2009, p. 23).
Apesar da liberdade de imprensa ser, hoje, uma realidade, em alguns aspectos ela ainda é deixada de lado. Enfrentamos ainda hoje alguns tabus. Tome de exemplo a imprensa mineira que vive abafando casos do governo estadual, o que, infelizmente, ocorre há algum tempo e a situação parece permanecerá igual por tempo indeterminado.
Foi analisado o caderno de política do jornal Estado de Minas, das edições dos dias 3, 4 e 5 de outubro de 2011. As matérias escolhidas têm como tema a visita da presidente Dilma Rousseff a Bruxelas, para a 5ª Cúpula Brasil-União Européia. Os exemplares analisados foram de segunda, terça e quarta-feira, com os respectivos títulos: “Ajuda daqui, acordo de lá.”, “Alerta aos países europeus” e “Jogo duro com a Europa”.
O jornalismo impresso vem se reformulando em torno do fazer noticioso e, em conseqüência, sua linguagem tornou-se híbrida e mais dinâmica. A inserção das mídias digitais acabou por exigir uma maior agilidade e um aprofundamento das temáticas, o que possibilitou ainda aos veículos uma busca por estabelecer diálogos com outras formas de noticiar.