Por Flávio Ernani, Di Anna Lourenço e Eduardo Braga de Oliveira. O objeto desta análise é o texto “Relatório policial mostra a liberalidade estudantil”. Procuraremos, baseados em Christofoletti (2010), investigar de que forma o autor enquadra os diferentes elementos que compõem a narrativa. Nesse sentido, esta crítica parte do princípio de que “é sempre muito mais cômodo ou descomplicado criticar, acusar e cobrar do que propriamente enfrentar situações incômodas e delicadas”. (Christofoletti, 2010) Werkema, baseado em um suposto relatório – uma[...]
Archive for janeiro, 2013
Por Luís Fernando Bráulio A Folha de São Paulo realizou, em 1987, uma propaganda premiadíssima em todo o mundo e, quem viu, não esquece: um pequeno ponto preto aparecia na tela da TV; em alguns segundos, centenas de outros pontos formavam um retrato em branco e preto. Era Hitler, o ditador nazista alemão. A voz falava de suas proezas: “Este homem pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho a seu povo…”; o comercial ainda falava outros[...]
Por Ana Paula Veloso Rodarte É comum na prática jornalística, sermos questionados com a pergunta: “O que é notícia?” Não é de hoje que vários desses profissionais confundem os reais interesses do jornalismo com espetacularização e falta de informações. Pensando nessa visão equivocada de relatar um fato, pretendo compreender através das Teorias do Jornalismo, como a nossa matéria pautada (Relatório policial mostra a liberalidade estudantil) pode influenciar as opiniões dos leitores. Antes, porém quero me posicionar como leitora e relatar[...]
Por Lívia Almeida e Ramon Cotta O texto jornalístico deve-se fortalecer no uso de verbos e substantivos, palavras que trazem as ações e os envolvidos nos fatos noticiosos. O uso exagerado de adjetivos e advérbios deve ser evitado para não dificultar a leitura e transmissão das informações verdadeiramente importantes. No Manual de Redação da Folha, é pregada a idéia de que ‘’O tom dos textos noticiosos deve ser sóbrio e descritivo. Mesmo em situações dramáticas ou cômicas, é essa a[...]
Por Bruna Fontes, Cristiano Gomes, Laura Vasconcelos, Dayane Barreto, Fernanda Mafia, Fernanda de Paula e Júlia Cunha. A partir de uma leitura direcionada sobre a argumentação utilizada pelo jornalista Mauro Werkema, explicitamos neste texto as contraposições com relação ao código de ética do jornalismo, além de destacar vários apontamentos sobre fatos e expressões que mais nos chamaram a atenção na coluna publicada no jornal “O Liberal”. Para legitimar as questões que aponta, Werkema usou um titulo chamativo, no qual, o[...]
Por César Diab, Davi Machado e Pedro Ferreira Não é difícil encontrar marcas de contradição discursiva e incoerências de sentido na narrativa do texto, principalmente, se tratando das soluções moralizantes para os problemas apontados pelo autor. Mauro Werkma, responsável pelo texto, se coloca numa posição confortável ao construir o discurso do artigo, pois se isenta das responsabilidades de verificação ao construir suas denúncias, isto é, se baseia em um relatório policial – sem citar qual – para, a partir disso,[...]
Por Kíria Ribeiro, Luma Oliveira, Marcelo Nahime e Thainá Cunha Falar das repúblicas e da vida estudantil de Mariana e Ouro Preto, naturalmente é motivo de debates e conflitos. Se de um lado, os estudantes defendem a liberdade, de outro os moradores prezam a manutenção da rotina de vida que tinham. Os pontos de vista são divergentes e o assunto se desdobra até chegar à mídia. Mas abordar esse tema requer cuidado. No texto analisado, o autor evidencia características que[...]
Por Arthur Medrado e Gustavo Kirchner Mesmo antes da morte recente de dois alunos da UFOP, o consumo de álcool em Ouro Preto e Mariana, principalmente no que diz respeito a estudantes universitários, tem sido pautado pela imprensa local e nacional. O assunto foi novamente agendado, desta vez pelo jornal O Liberal, que circula em Ouro Preto. A matéria foi publicada em 09 de dezembro de 2012, na coluna, “Carta aos Tempos”sob o título “Relatório policial mostra a liberalidade estudantil”.[...]
Por Felipe Sales, Edan André e Thiago Huszar O ditado popular acima já diz muito sobre a coluna de Mauro Werkema. O colunista faz acusações sérias contra a população universitária das cidades de Ouro Preto e Mariana, na região dos Inconfidentes, Minas Gerais. São elas: tráfico e uso de drogas, corrupção de jovens, orgias, perturbação do sossego e desvio das utilidades das repúblicas, e que segundo o autor existe “muito mais”. Tudo isso embasado, segundo ele, em um relatório feito[...]